Comunicações

Grande Expediente/Comunicações

De volta à Câmara, Bosco defendeu uma saída para as novas tecnologias na capital Foto: Leonardo Contursi
De volta à Câmara, Bosco defendeu uma saída para as novas tecnologias na capital Foto: Leonardo Contursi

Durante período de Grande Expediente e Comunicações da Câmara Municipal, na tarde desta segunda-feira (6/02), os vereadores debateran sobre os seguintes temas:

CRACK - Dr. Raul Torelly (PMDB) comentou o problema grave que os agentes de saúde estão enfrentando como a epidemia do crack. "Os postos de saúde já não sabem mais como proceder diante de tantos casos e de tantes pessoas que já perderam até seu referencial familiar para procurar ajuda", afirmou. De acordo com o vereador, há um projeto de lei de sua autoria em tramitação na Câmara que discute a internação involuntária dos dependentes químicos. "Não é mais possível que essas pessoas possam ter abreviado o seu tratamento. Precisamos ampliar os leitos e aumentar o tratamento", afirmou ao anunciar que o governo federal sinalizou cerca de 4 bilhões para combater a drogadição em todo o país. (ES)

OBRAS - Sofia Cavedon (PT) lembrou o documento entregue pelo prefeito José Fortunati à Câmara Municipal, no final do ano passado, mostrando o resgate por parte do Executivo Municipal, das obras do Orçamento Participativo que por muitos anos ficaram paradas. De acordo com a vereadora, o prefeito está priorizando o OP em cada região, recuperando obras de vários anos. "Entendo que este documento, inclusive, precisa ser um instrumento de trabalho da nossa Câmara Municipal, ajudando o Executivo a apontar as obras e fiscalizá-las", afirmou Sofia. Para ela, a sua atuação se focará em verificar como andam as obras do OP principalmente na área da educação. (ES)

RECICLAGEM - Toni Proença (PPL) destacou a tramitação de seu projeto de lei de sua autoria que trata do lixo eletrônico como equipamentos que advêm da informática. "Precisamos saber para onde vão os computadores, teclados, impressoras que se cairem no lixo comum, poluem a natureza com toda sua carga pesada de metais", registrou. Conforme Toni, é necessário inclusive, agregar carroceiros e carrinheiros nessa prática, valorizando seu trabalho e utilizando sua mão de obra qualificada. "Os carroceiros e carrinheiros deverão ser capacitados, pois vivem da triagem do lixo em Porto Alegre e poderão ser incluídos em uma nova prática estabelecida na cidade". (ES)

PLANEJAMENTO - O vereador Eng°Comasseto (PT) aproveitou a discussão sobre o projeto de lei em tramitação no legislativo municipal para instalar o ERB 4G em Porto Alegre para instituição de um planejamento municipal de moradias. Conforme o vereador, "é necessário fazer com que a capital se reencontre com uma cidade sustentável, rica e que gere sua riqueza". Segundo o parlamentar, Porto Alegre perdeu a sua capacidade de planejamento, para que evolua na tecnologia e nas comunicações. Além disso, Comassetto citou a necessidade de avaliação de temas como o aluguel-moradia, o reassentamento dos moradores da Vila Santa Mônica, das 250 famílias da Serraria (moradores em área de risco) e prioridade às pessoas da região para assentamento em Porto Alegre. (AS)

RETORNO - O vereador João Bosco Vaz (PDT) justificou o seu retorno à Câmara Municipal, no sentido de construir uma saída para as novas tecnologias de Porto Alegre. Lembrou que a Agencia Nacional de Telecomunicações (Anatel), fez um chamamento público para a colocação de equipamento 4G (4ª Geração) de telefonia celular nas 12 cidades sedes da Copa. Disse que a presidente Dilma Russeff liberou R$ 200 milhões para a instalação dos equipamentos, mas lamentou que a legislação da cidade ainda não esteja adequada às novas tecnologias. “A tecnologia de hoje é de dez anos atrás. Para a copa do mundo de 2014, Porto Alegre deverá receber jornalistas do mundo inteiro e é preciso disponibilizar o sistema". (FD)

HPSP - Lucio Barcelos (PSOL) fez um relato de sua permanência na diretoria do Hospital Psiquiátrico São Pedro (HPSP) .“Não foi profícua, nem longa, mas cumpri meu papel". O parlamentar comentou sobre algumas atitudes adotadas pelo Governo do Estado na administração do Hospital. “Os pacientes passam por dificuldades devido à falta de investimento do governo do Estado”, salientou ao citar que o Rio Grande do Sul é o terceiro estado que menos investe na área da saúde.  Além disso, Lúcio destacou que hoje o Hospital abriga 270 moradores/pacientes nas dependências, sendo que alguns estão lá há mais de 20 anos. “Vivendo em dependências deterioradas e sem condições”.(RA)

Ester Scotti (reg. prof. 13387)
Angélica Sperinde (reg. prof. 7862)
Flávio Damiani (reg. prof. 6180)
Regina Andrade (reg. prof. 8423)