Plenário

Comunicações Temáticas / Dia Mundial de Combate à Aids

No período de Comunicações Temáticas, da sessão ordinária desta quinta-feira (1º/12), que tratou do Dia Mundial de Combate à Aids, foram feitos os seguintes comentários:

TESTE – “O que está errado?” Ao fazer esta questão, Aldacir Oliboni (PT) lamentou números que apontam 98 pessoas infectadas com o vírus HIV para cada 100 mil habitantes de Porto Alegre. O vereador sugeriu que o teste rápido para identificar portadores do vírus seja feito em hospitais, no Mercado Público, e em feiras e briques da cidade. Oliboni afirmou se somar à luta contra a Aids e lamentou a falta de políticas públicas nessa questão. “É preciso não só fornecer preservativos, mas também o teste rápido”. (HP)

TRABALHO – Pedro Ruas (PSOL) sugeriu que os palestrantes do tema formassem, junto com representação da Câmara Municipal, grupo de trabalho com o objetivo de apontar políticas públicas para a questão da Aids. Conforme Ruas, a criação de coquetéis de medicamentos que combatem essa doença podem ter relaxado cuidados e prevenção por parte dos indivíduos. “Mas isso não pode nunca relaxar a ação dos governos”, afirmou. “Todos temos que fazer a diferença nessa situação. É nossa responsabilidade”. (HP)

POLÍTICAS – Dr. Raul Torelly (PMDB) igualmente destacou a importância de que as entidades que realizam trabalhos ligados à Aids sugiram ações de combate e prevenção. “Aqui, poderemos transformar essas sugestões em políticas para a acidade”. O vereador lembrou ainda a importância de não apenas a Aids ter uma “atenção profunda” dos governos, mas também outras doenças transmissíveis, como as hepatites B e C. “A prevenção é fundamental para se possa viver, e viver com qualidade”, salientou. (HP)

NÚMEROS – Reginaldo Pujol (DEM) disse ser preciso interpretar os números apresentados sobre a Aids em Porto Alegre. “São assustadores a primeira vista, mas podem esconder uma situação diferencial”, explicou. Conforme o vereador, é possível que o trabalho realizado na cidade tenha levado mais pessoas a se exporem sobre essa situação. “Não se vê hoje na cidade o que se via há 10 anos quando falar em Aids esvaziava um auditório pelo simples medo de contágio”, lembrou. “Hoje, há mais naturalidade para trattar dessa questão”. (HP)

Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)