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Comunidade do Rincão pede patrolamento e obras de infraestrutura

  • Situação de manutenção das ruas e os constantes alagamentos no Bairro Rincão
    Regina Abrahão disse que o Rincão não tem nenhuma praça, posto de saúde e creche (Foto: Ederson Nunes/CMPA)
  • Situação de manutenção das ruas e os constantes alagamentos no Bairro Rincão
    Vereador Cassiá Carpes (PP) presidiu a reunião (Foto: Ederson Nunes/CMPA)

Foi realizada, na manhã desta terça-feira (23/11), reunião da Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab) para tratar dos problemas de infraestutura do Bairro Rincão, Zona Sul de Porto Alegre. Representantes da comunidade, do Executivo e vereadores participaram da videoconferência, que foi presidida pelo vereador Cassiá Carpes (PP). “Tenho certeza que as medidas discutidas hoje vão beneficiar muita gente”, enfatizou.

A vereadora Karen Santos (PSOL) elencou os problemas enfrentados pela comunidade. “Ruas com condições precárias, alagamentos em dias de chuva, o patrolamento não está sendo realizado conforme a comunidade deseja”, explicou a vereadora, sugerindo que a prefeitura divulgue um cronograma com as datas em que a patrola vai passar no bairro.

Moradora do local, Regina Abrahão acrescentou que o Rincão não tem nenhuma praça, posto de saúde e creche. Disse ainda que a linha de ônibus passa longe e os carros por aplicativo cancelam a viagem quando veem o local de origem do chamado. “A patrola teve duas vezes neste ano e não passa depois da chuva”, reclamou.

O secretário adjunto de Serviços Urbanos, Vitorino Baseggio, explicou que a prefeitura estava sem contrato de terraplanagem, por esta razão não havia patrolamento regular, mas que isto já foi resolvido e que o cronograma está disponível para a população. Além disso, reconheceu que os trabalhos realizados na comunidade são paliativos, pois são necessárias obras mais complexas no local. “Independente das obras, temos que dar dignidade ao dia a dia das pessoas, seja patrolamento, melhoria de vias, medidas paliativas. Vamos continuar com periodicidade de a cada 30 dias, pelo menos, e colocar material fresado para aumentar o tempo de durabilidade das vias. Não é solução. É paliativo”, reforçou. 

Sobre a realização das obras necessárias para dar condições melhores aos moradores, o engenheiro da Secretaria de Obras e Infraestrutura, Luciano Cé, disse que a prefeitura já tem os termos de referência prontos para contratação de projetos de pavimentação e drenagem para as ruas São Lourenço, Escócia, Honduras, Leonardo da Vinci, México, África do Sul e Dinamarca. “São cerca de 2,5 mil metros de projeto. Um montante de R$ 8 milhões.”

Já em relação ao Departamento de Água e Esgotos (Dmae), o diretor de Gestão e Desenvolvimento, Valdir Flores, contou que as obras de tubulação feitas pelos próprios moradores acabam prejudicando ainda mais o escoamento da água e provoca alagamentos. “Esta área depende, em alguns casos, de obras que possam canalizar as valas para os córregos. É necessária uma licitação ampla para projeto e execução de obras.” O engenheiro disse ainda que o Dmae tem agido de forma paliativa, desobstruindo as tubulações quando solicitado.

Vereadores

O vereador Hamilton Sossmeier (PTB) ressaltou a necessidade de tratar os projetos de drenagem e infraestrutura em consonância com a Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária (Smharf). O vereador Pablo Melo (MDB) parabenizou a Secretaria de Serviços Urbanos pelo bom atendimento que tem dado às demandas enviadas pelos vereadores.

Ficou acertado que a próxima reunião com a comunidade será realizada juntamente com a Smharf e que, em meados de 2022, será realizada reunião para conhecer os projetos que serão executados na região. Também integram a Cuthab os vereadores Gilson Padeiro (PSDB) e Roberto Robaina (PSOL).

Texto

Elisandra Borba (reg. prof. 15448)

Edição

Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)

Tópicos:patrolamentoinfraestruturaRincão