Consultor defende profissão de guardador de carro
Foi durante a Tribuna Popular desta quinta-feira (7/11). Copinaré Acosta falou em nome do Sindicato dos Guardadores de Automóveis de Porto Alegre. Explicou que os guardadores se diferenciam dos flanelinhas por serem reconhecidos tanto por lei federal quanto municipal. E que, enquanto os flanelinhas cobram valores fixos e elevados, os guardadores não cobram nada, aceitam apenas doações voluntárias. Que enquanto os flanelinhas fogem da Brigada Militar, os guardadores, que oferecem inclusive tíquetes de identificação, colaboram com a força policial e até com o trânsito. A atuação dos guardadores seria o motivo pelo qual, segundo ele, não há roubos de automóveis durante os clássicos Grenais tanto na Arena quanto no Beira-Rio. O projeto que pretende proibir a atividade na Capital gaúcha é, para ele, uma injustiça, um violento e brutal atentado ao direito dos trabalhadores. Defendeu o aumento dos espaços destinados aos guardadores como forma de inibir a atividade dos flanelinhas. Sugeriu, ainda, a retirada do projeto em tramitação e a formação de um grupo de trabalho entre o Legislativo, a Brigada Militar, o Executivo e o Sindicato dos Guardadores para que se organize, discipline a matéria e se elabore um plano municipal de segurança veicular em Porto Alegre. Copinaré Acosta é o autor do quinto pedido de impeachment protocolado contra o prefeito Nélson Marchezan Júnior. Ouça.