Comissões

Cosmam debate impacto da depressão infantojuvenil

Depressão Infantojuvenil - consequências e impactos
Psicóloga Fernanda Cesar foi uma das convidadas da reunião (Foto: Brenda Rodrigues/ CMPA)

Os impactos da depressão infantojuvenil foi o tema abordado na reunião da Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam) da Câmara Municipal de Porto Alegre nesta terça-feira (16/8).  A pauta foi proposta pela vereadora Mônica Leal do (PP), que também presidiu o encontro.

Ficou encaminhado um pedido de revisão sobre a Lei 13.935 de 2019, que prevê que as redes públicas de Educação Básica contem com serviços de Psicologia e do Serviço Social para atender às necessidades e prioridades definidas pelas políticas de educação, para levantar informações sobre a sua regularização. Também foi marcada uma reunião, ainda para este mês de agosto, entre Câmara, Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e o prefeito para abordar os problemas e possíveis soluções para o assunto.

Lissandra da Silva Pedroso, pediatra do CAPS Harmonia, falou sobre alguns dos sintomas de depressão em crianças e adolescentes. “Episódios persistentes de infelicidade, perda de prazer nas atividades diárias, irritabilidade, perda de apetite e distúrbios do sono”. Segundo a pediatra, essas caraceteristicas podem mudar de acordo com a idade, sexo, e ambiente familiar das crianças. 

De acordo com ela, 1% a 2% dos adolescentes possuem sintomas de depressão. Além disso, o pós-pandemia mostrou que o número de pessoas diagnosticadas com depressão aumentou. ”Eram cinco ou seis antes da pandemia e a média subiu para 30 pessoas em 2022”. Para a profissional, além do tratamento dos casos, a prevenção é um fator importante no combate a este tipo de doença.

A psicóloga Fernanda Cesar, professora na PUCRS, alertou para a necessidade de investimento no setor público no tratamento da infância e adolescência. "Tratamento no sentido de oferecer espaços de atenção, e atenção também para prevenção”. Ela ressaltou a necessidade de medidas de prevenção e atenção básica para jovens, adolescentes e adultos, visando evitar o desenvolvimento da doença.

 

Texto

Josué Garcia (estagiário de jornalismo)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)