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Cosmam debate problemas no ar condicionado do HPS

A Saúde do Hospital de Pronto Socorro: Seus problemas e necessidades para o futuro. Ver. José Freitas - Presidente da Cosmam
Direção do hospital fez apresentação de demandas do HPS, que exigem R$ 28,5 milhões (Foto: Brenda Rodrigues/CMPA)

A Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara Municipal de Porto Alegre (Cosmam) realizou reunião hoje (14/2) para tratar de demandas no Hospital de Pronto Socorro (HPS), em especial problemas na central de ar condicionado da instituição. O encontro foi presidido pelo vereador José Freitas (Republicanos), que propôs uma reunião entre direção do HPS, vereadores e deputados da bancada federal do RS para articular a definição de emendas parlamentares destinando mais recursos ao hospital. "É preciso abraçar o HPS", disse ele.

Ao justificar a solicitação da reunião, a vereadora Cláudia Araújo (PSD) explicou que recebeu pedido de ajuda da família de um paciente internado na UTI, que reclamou que o ar condicionado do local não estava funcionando. Conforme ela, a pauta da reunião de hoje serve para que a direção do HPS apresente não só explicações sobre o problema com o ar condiconado mas também as necessidades gerais da instituição. "Sabemos que as demandas são grandes, mas o HPS é porta de entrada para todo tipo de trauma e por isso precisa de um olhar diferenciado de órgaos estaduais e federais."

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Representando a Secretaria Municipal de Saúde, César Sulzbach explicou que o problema do ar condicionado na UTI foi um caso isolado e rapidamente resolvido. "Houve uma situação que fugiu ao controle do municipio, pois a empresa de manutenção escolhida para cuidar dos equipamentos desistiu dois dias antes da assinatura do contrato, o que obrigou a Prefeitura a fazer uma contratação emergencial para conserto do ar condicionado." Reconheceu que é preciso uma solução definitiva para o problema e informou que o HPS encomendou um parecer técnico sobre a climatização que deve ficar pronto até o final de fevereiro.

A presidente da Associação dos Servidores do HPS, Marilia Iglesias, lembrou que em dezembro o hospital ficou sem ar condicionado por três semanas. Segundo ela, a central reserva do ar condicionado não funciona adequadamente porque está obsoleta. "E é preciso esclarecer que o ar condicionado, num ambiente hospitalar, vai além do conforto. O ar atua na filtragem do ar e no controle da umidade, reduzindo riscos de infecção hospitalar."

Reformas e demandas

O diretor-geral interino do HPS, médico Ronei Anzolch, apresentou as ações realizadas em 2022, que resultaram em investimentos de R$ 12 milhões. Entre as melhorias, citou a reforma da UTI pediátrica e a construção da enfermaria pediátrica, além da aquisição de novos equipamentos hospitalares. Segundo ele, as principais demandas da instiuição hoje incluem reforma da UTI do 3° pavimento, reforma do Centro Cirúrgico, aquisição de um tomógrafo, de uma torre de vídeo para laparaoscopia, de um carro de anestesia, reforma da fachada do hospital e modernização do sistema de climatização. "Estas e outras demandas do HPS exigem um investimento extra de R$ 28,5 milhões. Apenas para adquirir um tomógrafo, por exemplo, são necessários R$ 3 milhões."

Texto

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)