Cosmam trata sobre as políticas de prevenção do Novembro Azul

A Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam) da Câmara Municipal de Porto Alegre se reuniu na manhã desta terça-feira (07/11) para tratar sobre o Novembro Azul, mês de conscientização e prevenção ao câncer de próstata. A proponente da pauta foi a vereadora Cláudia Araújo (PSD), e a reunião foi conduzida pelo presidente da Cosmam, vereador José Freitas (Republicanos).

A proponente falou sobre a conscientização do Novembro Azul, e como a prevenção ao câncer de próstata pode salvar a vida de diversos homens. “O câncer de próstata é um dos incidentes, com 71 mil casos novos, correspondendo a 67 mil casos a cada 100 mil homens”, explicou a vereadora. Cláudia ressaltou que os homens devem conversar com seus médicos sobre o risco de câncer de próstata, principalmente se há histórico familiar.

O técnico de saúde do homem da Secretaria Municipal de Saúde, Júlio Barros, falou sobre a política nacional integral do homem, que tem como objetivo facilitar e ampliar o acesso aos serviços do SUS, às pessoas do sexo masculino. “Não é apenas facilitar o acesso ao SUS, temos exames clínicos, exames radiológicos ou exames de mais complexidade”, afirmou Barros, sobre os meios de prevenção para o câncer de próstata.

O coordenador do núcleo de pediatria do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Daniel Wolff, apontou a necessidade de realizar todo ano a checagem de câncer de próstata, para realizar um diagnóstico precoce. “O Simers está aberto a disponibilizar serviços e políticas públicas de adequação aos centros de saúde”, esclareceu.

O representante do Instituto da Próstata, Klaus Loges, comentou que estão realizando 100 consultas por ano, para prevenção do câncer. Loges disse que muitos homens são relutantes para realizar exames de média complexidade, com medo de descobrir um câncer, entretanto, quando o diagnóstico se torna inevitável, acabam lotando as áreas de alta complexidade do postos de saúde, por conta do avanço da doença. “Ou faz uma retirada radical, ou vai ter um tratamento quimioterápico hormonal, fazendo um impacto nas contas públicas muito maior”, explicou.