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Cosmam visita cooperativa de reciclagem no Campo da Tuca

  • Comitiva dos vereadores da Cosmam visita a Unidade de Triagem no Campo da Tuca - CooperTuca. Lixo. Resíduo reciclável. DMLU. Coleta seletiva
    Trabalhadores fazem separação do material na esteira de reciclagem da Coopertuca (Foto: Ederson Nunesl/CMPA)
  • Comitiva dos vereadores da Cosmam visita a Unidade de Triagem no Campo da Tuca - CooperTuca. Lixo. Resíduo reciclável. DMLU. Coleta seletiva
    Vereadores da Cosmam visitaram local e conversaram com trabalhadores da Coopertuca (Foto: Ederson Nunesl/CMPA)

A Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam) da Câmara Municipal de Porto Alegre visitou, nesta quinta-feira (24/6) pela manhã, a Cooperativa de Trabalho e Reciclagem do Campo da Tuca (Coopertuca). Atualmente, 28 recicladores trabalham no local. Ao todo, mais de 35 pessoas dependem do galpão de reciclagem. Cada família recebe cerca de R$ 2 mil por mês. A renda só não é maior porque, conforme declararam as próprias lideranças da Coopertuca, metade dos resíduos da Capital são recolhidos por caminhões clandestinos. "Hoje, Porto Alegre conta com 19 cooperativas de reciclagem de lixo em Porto Alegre", disse a vereadora Cláudia Araújo (PSD). O DMLU havia confirmado que enviaria um representante para acompanhar a visita, mas acabou não se fazendo presente ao encontro.

Presidente da Frente Parlamentar da Logística Reversa, Cláudia Araújo havia proposto, juntamente com o vereador Aldacir Oliboni (PT), a visita da Cosmam ao local. Oliboni observou que já tinha conhecimento da realidade vivida pelos trabalhadores da Cooperativa. "Precisamos educar a população, e a Prefeitura precisa fiscalizar a coleta irregular. Temos a intenção de aumentar o orçamento previsto para essa área." Como encaminhamento, os vereadores da Cosmam decidiram marcar uma reunião com o DMLU para cobrar uma maior fiscalização dos caminhões clandestinos.

Recicladora há mais de sete anos na Coopertuca, Silvana Ferreira deu seu depoimento: "Lá atrás, eu ganhava R$ 400, mas atualmente eu tiro mais de R$ 2 mil. Essa renda é essencial na minha casa, mas a gente sabe que poderia ser bem melhor se chegasse mais material pra gente". Presidente da Coopertuca, Antônio Matos disse que os materiais recicláveis não chegam em maior quantidade aos galpões porque os empresários estão dominando a coleta seletiva. "E o DMLU não fiscaliza os caminhões clandestinos. Isso tira renda das famílias que dependem da reciclagem."

Na opinião do vereador Jonas Reis (PT), além da fiscalização, o DMLU precisa se comprometer com uma política de educação ambiental "para instruir a população sobre uma melhor separação dos resíduos domiciliares". Também estiveram presentes, na visita, os vereadores Jessé Sangalli (Cidadania) e José Freitas (Republicanos).

Texto

Assessoria de Imprensa da CMPA

Edição

Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)