CPI das Pousadas Garoa busca a verdade e justiça, diz Pedro Ruas

 

O vereador Pedro Ruas (PSOL), proponente e presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o incêndio ocorrido em uma das unidades da Pousada Garoa, destacou o trabalho dos membros da CPI, em pronunciamento, na tribuna da Câmara Municipal de Porto Alegre (CMPA) nesta segunda-feira (17/03/2024). Conforme Ruas, a expectativa é de que “chegaremos a um caminho que vai nos conduzir à verdade, que será chegar na Justiça. Isto é, para mim, o decano da Casa, motivo de muito orgulho. Não era simples organizar o depoimento de hoje, como também aprovar o plano de trabalho, como fazer um ou dois relatórios. Mas se vê é a boa vontade, é a maneira de buscar o melhor que podemos dar individualmente, que se transforma em algo muito maior”.

         Na avaliação do líder do PSOL e presidente da CPI, o primeiro depoimento, no qual Léo Voigt, Secretário Municipal de Desenvolvimento Social à época do incêndio, demonstrou o interesse de todos os integrantes da CPI em se informar, em buscar novos dados que contribuam com a busca da verdade. “o andamento da reunião de hoje indicou que essa CPI será muito importante para nos trazer informações relevantes sobre o ocorrido e fazer justiça para essas 11 vítimas que perderam suas vidas e também para os sobreviventes”, destacou Ruas.

 A oitiva foi realizada no plenário Otávio Rocha da Câmara Municipal de Porto Alegre e, na avaliação do presidente, vereador Pedro Ruas (Psol), o foco da CPI não será determinar de que forma o incêndio aconteceu, mas sim esclarecer os motivos pelos quais as pessoas não conseguiram sair do local, salvar suas vidas. “Alguém botou fogo, ou houve um curto circuito, mas porque motivo as pessoas não conseguiram sair? Será que haviam portas trancadas com cadeados, conforme denúncias publicadas na Imprensa? Ruas destacou o fato do ex-secretário  de Desenvolvimento Social ter dito que as portas ficavam fechadas, exigindo que a pessoa responsável pela fiscalização informasse que iria ao local.

         Ainda na segunda-feira todos os integrantes da CPI aprovaram o Plano de Trabalho que será seguido. Conforme o plano, deverão ser ouvidos, ex-integrantes das áreas de serviço social da Prefeitura, alguns na atualidade em outros cargos, o delegado responsável pelo inquérito, sobreviventes, entre outros.  “Certamente Teremos condições de ouvir todos essas e, ainda, receber mais contribuições que nos permitirão ter tudo muito claro e fazer justiça”, disse Pedro Ruas.