COMISSÕES

Cuthab debate demandas de moradores da Estrada do Barro Vermelho

Reunião de Comissão - 8ª Reunião Ordinária da CUTHAB - Retorno sobre as demandas de moradores do Acesso 1 da Estrada Barro Vermelho, no Bairro Restinga (esgoto, drenagem e regularização fundiária).
Reunião foi conduzida pela vereadora Karen Santos (PSOL) (Foto: Cristina Beck/CMPA)

A Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab) da Câmara Municipal de Porto Alegre se reuniu nesta terça-feira (4/4) para debater as demandas de moradores do Acesso 1 da Estrada do Barro Vermelho, no bairro Restinga, relativas a esgoto, drenagem e regularização fundiária. O encontro foi conduzido pela presidente da comissão, vereadora Karen Santos (PSOL), que também é a proponente da pauta.

A parlamentar ressaltou que esta é a quarta reunião da comissão sobre o tema e que busca um retorno para a comunidade. A demanda consiste em uma fossa coletiva e ligação da rede de esgoto. Karen afirmou que o problema já deveria ter começado a ser resolvido, por se tratar de uma situação insalubre, de esgoto a céu aberto. “Era para a prefeitura ter executado o serviço ainda no mês de janeiro. Estamos no mês de abril e ainda não recebi nenhum retorno. Houve um acordo entre o corpo técnico da prefeitura, saímos acreditando que teríamos um avanço e algo aconteceu que tudo se desfez”, disse.

Representando o Dmae, a engenheira Fabiana Arruda explicou que a demanda está em fase de levantamento, para verificar quais são as necessidades em conjunto da pavimentação da rua. Segundo Fabiana, é primordial para o departamento que seja feito o pavimento em conjunto, pois se não o sistema de esgoto não funcionará, principalmente na parte de drenagem. Deve haver a delimitação de meios-fios para que o sistema funcione corretamente, informou Fabiana. A expectativa para a conclusão desses projetos é até o final de abril. “O projeto será elaborado de forma interna pelos técnicos do Dmae, sempre observando as melhores condições técnicas e viáveis para que o sistema funcione”, ressaltou.

Lisandra Gonçalves, moradora do Acesso 1, comentou que os residentes enfrentam dificuldades de passar pelo barro. Há também dificuldades para o acesso do caminhão da coleta de lixo, de carros de aplicativos e até mesmo de serviços de ambulância. “Está faltando o resto do pessoal se juntar e tentar começar algo. As pessoas tentam passar e caem no barro com esgoto. Queremos morar com dignidade”, afirmou.

Texto

Eduarda Burguez (estagiária de Jornalismo)

Edição

João Flores da Cunha (reg. prof. 18241)