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Cuthab discute serviços de água e luz no Quilombo dos Machados

Serviços de água e luz na comunidade Quilombo dos Machados. Verª Karen Santos
Ver. Jessé Sangalli - Presidente da CUTHAB
Encontro tratou do fornecimento de serviços básicos para comunidade quilombola (Foto: Brenda Rodrigues/CMPA)

Na manhã desta terça-feira (06/12), a Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (CUTHAB) da Câmara Municipal de Porto Alegre promoveu uma reunião para discutir sobre os serviços de água e luz na comunidade Quilombo dos Machados. O vereador Jessé Sangalli (Cidadania) conduziu o debate, no qual ficou encaminhada uma nova reunião com os vereadores e os líderes da comunidade ainda neste mês.

A proponente da pauta, vereadora Karen Santos (PSOL), destacou a necessidade de água e luz na comunidade dos quilombolas. A capital é uma das cidades que possui mais quilombos urbanos no Brasil. Segundo a vereadora, existe hoje uma dificuldade de implementar diversos direitos básicos como água, energia elétrica, drenagem e educação infantil. “Como essas áreas estão em processo de regularização, e não se dá pelo município, a gente tem muita dificuldade de fazer esse diálogo. E mais ainda pra conseguir estabelecer protocolos e trabalhar com prazos”, explicou Karen.

Representando a Secretaria Municipal de Habitação e Regularização Fundiária (SMHARF), o secretário André Machado informou que todas as áreas que tratam da regularização fundiária são informadas para o DMAE e CEEE Equatorial para dar andamento na regularização de abastecimentos de água e luz nos locais.

A CEEE Equatorial, representada por Rodrigo Abrahão, falou que a comunidade Quilombo dos Machados está totalmente mapeada e em processo de regularização da área. O início está previsto para o segundo semestre de 2023.

Representando o DMAE, Isabel Costa explicou que a grande dificuldade para regularizar o abastecimento de água é o fato de ser uma área privada, o que impede uma ação mais efetiva por parte do departamento. Segundo Isabel, a situação não atinge somente os quilombos, mas também afeta o abastecimento de outras pessoas que possuem água regularmente na região.

Texto

Eduarda Burguez (estagiária de jornalismo)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)