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Defesa Civil tira dúvidas sobre critérios para pedido de ajuda humanitária

Reunião de comissão - Comitiva da Cedecondh visita sede da Defesa Civil de Porto Alegre para reunião com o  líderes comunitários da Ilha dos Marinheiros. Encontro tratou dos procedimentos empregados para o alcance da ajuda humanitária decorente da cheia do Guaíba.
Defesa Civil ampliou vistorias após contratação de funcionários (Foto: Fernando Antunes/CMPA)

Na tarde desta terça-feira (7/11) a Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança (Cedecondh), da Câmara Municipal de Porto Alegre, fez uma visita à sede da Defesa Civil de Porto Alegre, localizada na rua Múcio Teixeira 33, bairro Menino Deus. A visita teve como objetivo discutir os procedimentos utilizados para a ajuda humanitária dos atingidos pelas enchentes no mês passado. 

 

O presidente da comissão, vereador Conselheiro Marcelo (PSDB), foi o proponente da visita. De acordo com ele, o intuito da reunião era buscar, por meio do diálogo, a construção de soluções que beneficiem a todos.

 

O diretor-geral da Defesa Civil do município e coordenador da Comissão Permanente de Atuação em Emergências (Copae), coronel Evaldo Rodrigues de Oliveira Júnior, destacou que a contratação temporária de 30 novos agentes possibilitou que a instituição fizesse mais de 700 vistorias em apenas um mês. “Geralmente, se faz 400 vistorias por ano”, ressaltou.

 

Durante a reunião, o coronel respondeu dúvidas sobre os novos auxílios disponíveis às pessoas que tiveram alguma perda durante as enchentes. Carla Graziele, moradora da região das ilhas, questionou a forma como são feitas as vistorias e os critérios de cada auxílio. “Para que eu possa levar para o pessoal que estou representando”, disse.

 

Em resposta, o coordenador do serviço de auxílio de Porto Alegre, Rogério Beidacki, explicou que cada situação deve ser avaliada com cuidado, para evitar o desperdício da verba pública e o mau uso dos benefícios. “Todo o processo é novo para a Defesa Civil. A intenção é fazer o processo da forma mais rápida possível”, salientou Beidacki.

 

Auxílio

O Programa Municipal de Recuperação Emergencial e Auxílio Humanitário, com investimento de R$ 20 milhões, possui três benefícios: auxílio único de até R$ 3 mil para a aquisição, por parte de comerciantes, de bens relacionados à atividade econômica de estabelecimentos atingidos pelas inundações; ajuda de estadia solidária para quem teve a moradia prejudicada, com até três pagamentos mensais de cerca de R$ 700 cada, e que pode ser prorrogado por mais três meses, e auxílio único de até R$ 3 mil para aquisição de móveis e eletrodomésticos.

Texto

Josué Garcia (estagiário de Jornalismo)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)