Delegado Cleiton toma posse pelo PDT
Durante a sessão ordinária híbrida da Câmara Municipal de Porto Alegre desta segunda-feira (04/10), tomou posse o vereador Delegado Cleiton (PDT), substituindo, interinamente, o presidente do Legislativo, vereador Márcio Bins Ely (PDT), que é o prefeito em exercício de Porto Alegre até a próxima quarta-feira (6/10). Vereador titular na XVIª Legislatura (2013-16) e atualmente com 60 anos de idade, Cleiton retorna à Casa após obter 2.588 votos nas Eleições 2020.
O vereador afirma ser um prazer retornar à Tribuna e conta que ocupou o cargo de presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Rio Grande do Sul (Asdep), enquanto esteve afastado do Legislativo. Cleiton aponta que a Polícia Civil conta com “prédios totalmente em desacordo com a estrutura e o respeito” da corporação, “inclusive prédios insalubres para que se possa fazer um bom trabalho”. O delegado revela que, de um total de 20 distritos, apenas três deles têm um prédio próprio e específico (Restinga, Belém Novo e Porto Seco), enquanto “o resto são casas alugadas”. Diz ainda que na sua unidade, a 18ª, localizada no bairro Mário Quintana, o prédio está sendo reformado com auxílio da comunidade. “Recebemos tintas, mas não recebemos pintores, recebemos materiais, mas não recebemos mão de obra.” O vereador aponta que o movimento é importante para que “a comunidade tenha dignidade quando vai registrar ocorrência”.
O vereador do PDT criticou a atuação de alguns partidos, inclusive o seu PDT, quanto à proposta do Congresso Nacional que instaurou a “quarentena” para policiais que queiram concorrer a cargos públicos. Delegado Cleiton também se mostrou descontente com a PEC 32, da Reforma Administrativa, “que atinge todo servidor público, como se não fizéssemos a máquina pública andar, como se não fizéssemos que o cidadão fosse bem atendido”. Apontando que o servidor não é o responsável pelos altos gastos do governo, disse que, no Brasil, “o índice de servidores é menor do que em vários países de primeiro mundo”. O vereador comunicou ter protocolado uma moção contra a PEC 32, “que está tentando destruir direitos conquistados pelos servidores”.