Disponível para download - Comissão debate acesso a políticas públicas para tratamento do vitiligo

Sugerido pelo vereador José Freitas (REP), o tema foi discutido em reunião remota da Comissão de Saúde (Cosmam) da Câmara na manhã desta terça-feira (29/6). Um dos debatedores, o dermatologista e especialista em vitiligo Caio Castro assinalou que 0,5% da população brasileira é atingida pela doença, que é autoimune e ataca as células que dão cor à pele (melanócitos), deixando o paciente sem defesa contra os raios ultravioletas. Apontou que o único tratamento disponível atualmente é a fototerapia, de custo alto para o SUS e, portanto, pouco acessível. Chefe do Serviço de dermatologia do hospital, a médica Tânia Cestari comentou que o vitiligo há muito tempo deixou de ser uma doença específica e totalmente cutânea. Segundo ela, existe todo um comprometimento imunológico, sendo que pelo menos um quarto dos pacientes apresentam manifestações em outros órgãos, sendo as doenças da tireoide as mais prevalentes. No Rio Grande do Sul, o Hospital de Clínicas de Porto Alegre é o único a oferecer tratamento de vitiligo com fototerapia. A média de pessoas com vitiligo comum, o mais prevalente, é de 24 anos, mas a doença pode se manifestar em qualquer fase da vida. Também participaram da reunião, entre outros, a presidente da Psoríase Brasil, Gládis Lima; a médica Lívia Mastela, gerente da Atenção Especializada da Secretaria Municipal da Saúde, Lívia Mastela; e a assistente da direção do Grupo Hospitalar Conceição, Cristiane Ciulla. O debate foi conduzido pelo vereador Jessé Sangalli (Cidadania), presidente da Cosmam.