Disponível para download - Diretor da Vigilância em Saúde fala sobre o processo de imunização na Capital
O diretor da Vigilância em Saúde, Fernando Ritter, falou hoje (2/3) sobre o processo de imunizações contra a Covid-19 em Porto Alegre. Foi durante reunião remota da Comissão de Saúde Câmara, realizada pela plataforma Zoom. Ele disse que a maior dificuldade está na falta de um cronograma para entrega das vacinas, o que permitirá encerrar a Fase 1 do programa de vacinação, que inclui idosos com mais de 75 anos de idade, apenas no final de março. Já a Fase 2, de idosos entre 60 e 74 anos, deve se estender até o final de abril, fazendo com que a vacinação de doentes crônicos e com comorbidades se prolongue até o mês de junho. A previsão é que a Fase 4, de profissionais da educação, segurança e transportes, ocorra apenas a partir do mês de julho, a depender ainda da quantidade de imunizantes a serem entregues pelo governo federal. Ritter manifestou preocupação com o abrandamento das regras de distanciamento e com a redução no número de testagens, que chegou a uma média de 1,4 mil por dia, em 2020, e baixou para 700, em média, nos meses de janeiro e fevereiro. Assinalou que é preciso trabalhar preventivamente para que o cidadão evite as aglomerações e contato físico, além de manter os cuidados de higiene, porque a curva de infecções é crescente, mas não chegou ao pico ainda. Ritter disse ainda que a Prefeitura empreenderá todos os esforços para aquisição de imunizantes, que inclusive já fez contato com a farmacêutica Pfizer, mas que não há ainda sinalização de que as fabricantes passem a negociar diretamente com estados e municípios. Conduzida pelo vereador Jessé Sangali (Cidadania), a reunião desta manhã contou com a participação dos vereadores Cláuidia Araújo (PSD), Lourdes Sprenger (MDB), Aldacir Oliboni (PT), Psicóloga Tanise Sabino (PTB) e José Freitas (Republicanos), além de representantes do Grupo Hospitalar Conceição e dos conselhos municipal e nacional de Saúde. Ouça.