Disponível para download - Educadores discutem número de alunos por sala de aula

A comissão de Educação discutiu, na manhã desta segunda-feira (23/11), o cumprimento das metas de uma resolução de 2014 do Conselho Municipal de Educação que determina, por exemplo, o número máximo de alunos que cada escola de educação infantil, para quem tem até seis anos, deve ter e o que precisa ser feito para que todas consigam ter profissionais com curso superior em pedagogia.  A vereadora Mariana Pimentel (NOVO) coordenou os trabalhos e disse que a principal preocupação é quanto o repasse de recursos para que as escolas comunitárias consigam atingir as metas, já que pedagogos custam muito mais caro que simples professores. A conselheira municipal da educação Fabiane Borges Pavani disse que o professor é necessário em todos os espaços e momentos, da hora do sono, do almoço, do pátio e que não é possível admitir que se fechem escolas e vagas em bairros como o Restinga e o Glória. Pediu, também, que os vereadores destinem emendas do orçamento para o conselho e maior transparência com a publicação das metas para cada ano, de modo que elas possam ser acompanhadas. Já a coordenadora de Educação Infantil da secretaria da Educação, Fernanda Guimarães, lembrou que a resolução já passou por outros dois governos e nunca foi cumprida, o número máximo de crianças em casa sala de aula na pré-escola, de quatro e cinco anos, por exemplo, era de 25, mas, neste ano, já foi possível definir que vai ser de 22. Informou que a ideia é qualificar o serviço, revisar o tamanho dos espaços e o distanciamento, e trocar metas para evitar a perda de dinheiro e qualidade de cada escola. Outro objetivo seria garantir o mesmo atendimento em todas as regiões e tipos de escola, manter professores de 40 horas semanais e manter as crianças mais tempo na escola e, nela, mais tempo com os professores. Participaram, ainda, os vereadores Giovane Byl (PTB), Sâmila Monteiro (NOVO) e Jonas Reis (PT). Ouça a íntegra.