Disponível para download - Vereadores debatem ações contra a Leishmaniose

Foi durante reunião da comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam), realizada na manhã desta terça-feira (15/3) pela plataforma Zoom. O tema foi sugerido pela vereadora Lourdes Sprenger (MDB). Segundo a médica veterinária Sabrina Braga Knorr, mestre em saúde animal, estima-se que 350 milhões de pessoas no mundo sejam expostas a essa zoonose, sendo registrados 2 milhões de casos por ano. No Brasil, surgem de dois a três mil casos por ano. O primeiro registro no Rio Grande do Sul ocorreu em 2008, em São Borja, ocasião em que mil cães foram eutanasiados. Em Porto Alegre, o primeiro caso foi identificado em 2010, no bairro Lageado, no Extremo-Sul da Capital. A leishmaniose, explica Sabrina, é uma zoonose crônica não eliminável com as estratégias disponíveis. O vetor é um flebotomíneo, e não um mosquito, que deposita seus ovos em solo úmido com matéria orgânica. Na Capital, o maior número de casos de cães positivos é registrado em áreas de mata e invasões. E onde se tem cães positivos para Leishmaniose, destaca a veterinária, o surgimento de casos é facilitado. O debate na Cosmam foi coordenado pela vereadora Cláudia Araújo (PSD) e contou com a participação da secretária do Gabinete da Causa Animal, Catiane Mainardi; da Diretora Adjunta da Diretoria de Vigilância em Saúde, Fernanda dos Santos Fernandes; do gerente da Unidade de Vigilância Ambiental; Alex Elias Lamas; da chefe da Equipe da Evantropozoonoses, Daura Pereira Zardin; e da médica veterinária Márcia Helena Jorgens Prado, do Gabinete da Causa Animal. Ouça.