PLENÁRIO

Entidades criticam contratualizações na Cultura

Tribuna Popular sobre cursos do Atelier Livre e Pinacoteca Rubem Berta. Na foto: Jaime Rodrigues, vice-presidente da Assoc. Amigos do Capitólio
Na fotos, Jaime Rodrigues, da Associação dos Amigos do Cinema Capitólio; Lisiane Rabelo Machado, da Associação de Artes Plásticas Chico Lisboa; e o presidente Reginaldo pujol (Foto: Leonardo Contursi/CMPA)

Foi durante a Tribuna Popular, na sessão desta quinta-feira (5/3). Presidente da Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa, Lisiane Rabelo Machado contestou as contratualizações do Atelier Livre e da Pinacoteca Ruben Berta. Disse que o resultado é a drástica redução de servidores e a precarização do trabalho, por meio de contratos temporários e sem direitos trabalhistas. E que a preocupação é de que haja uma completa uma completa desvirtualização do Atelier -  de uma instituição que preza o desenvolvimento da linguagem artística dos alunos, em contato com outro artista professor, para um local de cursinhos práticos temporários, sem nenhuma responsabilidade com o imaterial da arte e de nosso patrimônio artístico. Segundo Lisiane, o Atelier Livre tem sido castigado com investimentos mínimos, sem concurso para professores desde 1996 e com infraestrutura precária e sem segurança. E a medida também não se justifica em relação à pinacoteca, que vem funcionando bem com a dedicação de apenas dois servidores e quatro estagiários. Já o vice-presidente da Associação dos Amigos do Cinema Capitólio, Jaime Rodrigues, questionou o fato de os contratos – de cinco anos – terem sido propostos somente no último ano da gestão Marchezan na prefeitura. Ouça a íntegra da Tribuna Popular. 

  • Lisiane Rabelo Machado, presidente da Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa, e Jaime Rodrigues, vice-presidente da Associação dos Amigos do Cinema Capitólio