Cedecondh

EPTC apresenta alternativas para melhoria no serviço de táxis acessíveis

Táxis acessíveis
EPTC quer melhorar o serviço de táxis (Foto: Joel Vargas/PMPA)

A Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana (Cedecondh) da Câmara Municipal de Porto Alegre tratou da pauta dos táxis acessíveis, durante reunião na tarde desta terça-feira (22/6). No encontro, o gerente de Fiscalização e Transporte da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Luciano Souto, apresentou alternativas para melhoria do serviço na Capital, que conta mais de 250 mil usuários e 48 táxis acessíveis operando.

Souto apontou que a EPTC reconhece que o total de táxis acessíveis circulando atualmente não é suficiente para o atendimento adequado dos usuários. “Os custos para a inclusão de um veículo na frota de adaptados gira em torno de R$ 100 mil e isso é uma das grandes dificuldades para manter o sistema. Estamos finalizando as adequações de um edital de sorteio público para a realocação dos pontos desses táxis. Tudo para melhorar a demanda de trabalho do taxista e atender a necessidade de quem precisa utilizar o serviço. O sorteio público está previsto para o início de agosto”, apontou.

Outras iniciativas mencionadas no encontro tratam da otimização do atendimento do táxi acessível dentro do município e quanto às taxas (redução ou isenção). “Uma das dificuldades do táxi acessível é o deslocamento de longas distâncias. Estamos na fase de avaliação da legislação para fazer a otimização do deslocamento do taxista. Se ele é do Moinhos e vai na Zona Norte, possa estacionar no Conceição, por exemplo, onde tem ponto fixo. Hoje a legislação não permite isso. Nossa ideia é de abranger o maior número de pontos dentro da cidade. Também estamos estudando alternativas quanto às taxas para desonerar o taxista nesse sentido”, destacou Souto.

Representando os usuários, Josiane França trouxe novamente a preocupação quanto à necessidade de ampliação do número de táxis acessíveis na Capital e a questão da formação desses profissionais. “Sabemos que são poucos veículos, mas dos poucos que existem, eles ainda escolhem o lugar onde irão atender aos chamados dos usuários. A proposta de incentivar motoristas com incentivos ou descontos também é fundamental”, afirmou.

Encaminhamento e presenças

Como encaminhamento, os parlamentares presentes definiram que a Comissão enviará projeto de indicação ao Executivo Municipal visando alteração na legislação referente aos táxis acessíveis, como a questão de taxas, isenções, incentivos e cursos aos motoristas.

O encontro contou com a participação dos integrantes da Cedecondh, Alexandre Bobadra (PSL) – presidente; Kaká D’avila (PSDB) – vice-presidente; Alvoni Medina (Republicanos) – proponente do debate e quem coordenou a reunião; Mônica Leal (PP); e Reginete Bispo (PT).

Texto

Bruna Mena Bueno (reg. prof. 15.774)

Edição

Marco Aurélio Marocco (Reg. Prof. 6062)