Institucional

Exposição Margaridas retrata mulheres vítimas de violência

  • Presidente participa da abertura da exposição de fotografias "Margaridas", promovida pela Procuradoria Especial da Mulher. Ao microfone, presidente Márcio Bins Ely
    Bins Ely, Cláudia Araújo e Nadine Anflor na abertura da exposição nesta segunda-feira (Foto: Ederson Nunes/CMPA)
  • Presidente participa da abertura da exposição de fotografias "Margaridas", promovida pela Procuradoria Especial da Mulher.
    Mostra retrata mulheres vítimas de violência que denunciaram seus agressores (Foto: Ederson Nunes/CMPA)

Na tarde desta segunda-feira (22/11), foi inaugurada na Câmara Municipal de Porto Alegre a exposição Margaridas, que retrata mulheres que foram vítimas de violência. O evento é uma realização do Legislativo da Capital, através da Procuradoria Especial da Mulher, em parceria com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul. A iniciativa é da procuradora especial da Mulher, vereadora Cláudia Araújo (PSD). 

Os painéis, com imagens de mulheres que foram atendidas e acolhidas pela Polícia Civil, estão expostos no saguão de entrada da Câmara, na avenida Loureiro da Silva 255, no andar térreo. A visitação pública, seguindo os protocolos sanitários, vai até 10 de dezembro, das 9 às 18 horas. A proposta da exposição é conscientizar as pessoas, especialmente as mulheres, a procurarem ajuda quando presenciarem ou sofrerem qualquer tipo de agressão. A expressão “Margaridas”, como explica a delegada titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Porto Alegre (Deam), Jeiselaure Rocha de Souza, “refere-se à Sala das Margaridas, como são chamados os espaços especializados de acolhimento às mulheres vítimas de violência, instalados nas Delegacias de Atendimento à Mulher”.

Para o presidente do Legislativo, vereador Márcio Bins Ely (PDT), a exposição “é uma forma de reconhecimento e respeito que todos devemos ter em relação às mulheres. Agredir é um ato de covardia e esta ação é um alerta, como um grito de socorro, na busca de proteção e serve para dar visibilidade ao combate à violência”. Durante a abertura da exposição, foram relatados casos de violência doméstica, física, psicológica, moral, patrimonial, e ressaltada a importância da denúncia para que as agressões possam ser registradas e combatidas.

Cláudia Araújo disse que a exposição é “para que as mulheres tenham coragem de denunciarem seus agressores e tentar reduzir os casos de feminicídio”. A chefe da Polícia Civil do Estado, delegada Nadine Anflor, saudou “a todas as mulheres que romperam o silêncio, o medo e a vergonha, mostrando a outras mulheres que há vida após a denúncia”. As imagens da exposição foram captadas voluntariamente pelo fotógrafo Leo Contursi.

Também estiveram presentes a vice-procuradora especial da Mulher da Câmara, vereadora Daiana Santos (PCdoB), os vereadores Jessé Sangalli (Cidadania) e Leonel Radde (PT), a procuradora Especial da Mulher da Assembleia Legislativa, deputada Franciane Bayer (PSB); delegadas da Polícia Civil, representantes de entidades ligadas ao acolhimento de mulheres e do Ministério Público e o ex-prefeito José Fortunati.

Texto

Glei Soares (reg. prof. 8577)

Edição

Marco Aurélio Marocco (Reg. Prof. 6062)