Frente vai defender trabalhadores de empresas contratadas pela Câmara

A Câmara vai ter uma frente para defender os trabalhadores das empresas contratadas por ela mesma. Requerimento neste sentido, da vereadora Biga Pereira (PCdoB), foi aprovado por unanimidade. Biga entende que, embora este tipo de contratação seja mais barato, se baseia na concorrência desleal e fraudulenta, nos baixos salários, em maiores índices de acidentes e doenças ocupacionais, na maior rotatividade de funcionários. Já as empresas, para ela, são incapazes, sonegam direitos, não cumprem com as obrigações trabalhistas, agem de má-fé. Crê que tudo isso fortalece a incidência de casos semelhantes à escravidão.  No Estado, existiriam quase 70 mil trabalhadores nesta condição, 80% deles, mulheres e, a maioria, com filhos. Na própria Capital, denuncia, não há sequer fiscalização tudo é feito pelo menor preço. Daí, em sua opinião, a necessidade de acompanhamento, com a presença de sindicatos, da Superintendência do Trabalho e Emprego, do Ministério Público e do Tribunal Regional do Trabalho. A criação de um fórum de discussões, em fim.