GHC apresenta projetos de construção das unidades Leopoldina e Coinma
Na manhã desta sexta-feira (23/06), a Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam) realizou reunião extraordinária com representantes do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) e a comunidade para apresentação dos projetos das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Leopoldina e Coinma, e a definição da origem dos recursos para construção das unidades. O proponente da pauta foi o vereador Aldacir Oliboni (PT). O presidente da Cosmam, vereador José Freitas (Republicanos), lembrou que a Comissão tratou desse assunto em 25 de abril, e que esta nova reunião é o encaminhamento da anterior. “Nesta semana, eu visitei quatro unidades de saúde, e como é importante a preocupação do poder público em construir ou reformar as unidades, porque saúde é prioridade”, afirmou o vereador.
O proponente disse que “este é um assunto que nos preocupa muito, a construção dessas duas unidades”. Oliboni lamentou a ausência do Ministério Público na reunião, e lembrou que o acordo para as obras é antigo, de 2016. “Nós sabemos que essa dívida do poder público com o GHC é uma cobrança de tributos do passado, tais como IPTU, ITBI e ISSQN; portanto, este recurso está com o poder público municipal”, criticou. O vereador apontou a necessidade de definir prazos para a construção das unidades Leopoldina e Coinma.
A gerente de saúde comunitária do GHC, Jerusa Bitencourt, esclareceu que já foram entregues os projetos anteriormente, o que aconteceu foi a não execução dos mesmos. “Vamos entregar as plantas das unidades e o orçamento atualizados. Nós temos mesmo que botar prazos para dar um retorno à comunidade usuária deste serviço”, pontuou.
A arquiteta de GHC, Juliana Parise, apresentou os projetos das referidas unidades, cujo orçamento para execução gira em torno de R$ 13 milhões. Ela mostrou que os empreendimentos prezam pela sustentabilidade, como iluminação e ventilação natural, reuso da água da chuva para abastecimento dos sanitários e para regar os jardins, e a energia será fornecida por sistema fotovoltaico. “A nova área da UBS Leopoldina terá 1.387m2. Atualmente, com a área física que se tem (370m2), não é possível fazer um atendimento adequado à população”, observou. Já a unidade Coinma, de 288m2 terá 990m2. “Também temos um acréscimo de área bastante significativo neste empreendimento”, afirmou Juliana.
O coordenador administrativo do GHC, Elifas Simas, explicou que, neste momento, o grupo só iria entregar o projeto e orçamento completos da unidade Leopoldina, que do Coinma levaria mais algum tempo, porque ainda era necessário revisá-los melhor. “Foram feitas muitas adaptações, tendo em vista que sete anos se passaram desde os primeiros projetos. Estamos trabalhando do ponto de vista técnico para que isso saia o mais rápido possível”, justificou.
A diretora de atenção primária da Secretaria Municipal de Saúde, Vânia Frantz, demonstrou-se assustada com o valor atualizado do orçamento, de mais de 12 milhões. “Fica muito difícil para estabelecer um cronograma em nome do município, sem uma discussão técnica mais aprofundada”, observou. Ela disse que, por um lado, melhor que o projeto não foi executado, pois o novo projeto é bastante superior em termos de qualidade e sustentabilidade.
Nos encaminhamentos da reunião ficou estabelecido o prazo de 30 dias para a entrega do projeto completo e demais itens da unidade Coinma. Novas reuniões com a comunidade também poderão ser marcadas posteriormente.