PRESIDÊNCIA

Giovane Byl confere áreas de risco na zona norte-nordeste da Capital

  • Presidente Interino Giovane Byl visita áreas de risco da Região Nordeste
    Byl disse que objetivo é encontrar alternativas para pessoas que vivem nas áreas de risco
  • Presidente Interino Giovane Byl visita áreas de risco da Região Nordeste
    Técnicos da Defesa Civil acompanharam a visita

O presidente em exercício da Câmara Municipal de Porto Alegre, vereador Giovane Byl (PTB), esteve nesta terça-feira (15/2) pela manhã verificando áreas consideradas de risco na periferia. Foram visitadas as comunidades Alzira Rosa, João Goulart, Recanto do Sabiá e Parque das Orquídeas, no bairro Mário Quintana. A vistoria teve como objetivo identificar pontos precários para posterior inclusão das famílias que moram em áreas de risco no levantamento realizado pela Defesa Civil e prefeitura da Capital para busca de soluções e melhorias conforme cada situação, como desassoreamento de arroios, limpeza do local, reassentamento, aluguel social ou auxílio moradia. 

Segundo Byl, foram verificadas áreas que não estavam contabilizadas no cadastro da prefeitura de Porto Alegre como área de risco. “Fizemos este trabalho de campo in loco para identificar e buscar alternativas para estas famílias que vivem na beira do valão, no meio do lixo e à margem da miséria na Capital. O bairro Mário Quintana teve muitos reassentamentos, com pessoas vindas de fora, mas os equipamentos sociais não vieram e queremos tomar providências”.

O presidente da Associação dos Moradores do Recanto do Sabiá, Paulo Sérgio Monteiro, disse que um dos principais problemas da região são as cheias dos arroios. “Quando chove, a vazão da água não dá vencimento na bacia de amortecimento e várias casas são inundadas. Há um problema crônico de lixo mas temos que resolver a questão das cheias”, disse o morador. 

Área de risco

O chefe da Equipe Operacional de Reação e Assistência da Defesa Civil, Cezar Augusto Franke, relatou que áreas de risco são determinadas conforme critérios geológico, hidrológico e geotécnico. Franke explicou que “o levantamento técnico é feito casa a casa, para cadastrar quem são os moradores e estas áreas vistoriadas possivelmente serão registradas no levantamento técnico que será realizado no segundo semestre deste ano”. Ele disse ainda que “a orientação legal é que a cerca de 30 metros do arroio não pode haver construções, devido a risco hidrológico, de inundações, e nos pontos verificados hoje, vimos que há construções com até 5 metros da margem do arroio”, finalizou. 

Também acompanharam a visita, agentes da Defesa Civil, representantes do Orçamento Participativo e de secretarias municipais, como Governança, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Regularização Fundiária e Habitação, FASC, DMAE, líderes comunitários e moradores da região.

Texto

Glei Soares (reg. prof. 8577)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)