Plenário

Grupo de Ações Especiais da Susepe é homenageado na Câmara

  • Período de Comunicações em Homenagem ao Grupo de Ações Especiais (GAES)
    Juliano Moro destacou que Gaes realiza 140 operações anuais no Estado e outras unidades federativas do Brasil (Foto: Ederson Nunes/CMPA)
  • Período de Comunicações em Homenagem ao Grupo de Ações Especiais (GAES)
    Vereador Alexandre Bobadra (PSL) propôs a homenagem (Foto: Ederson Nunes/CMPA)

O período destinado às Comunicações, durante a sessão ordinária híbrida da Câmara Municipal de Porto Alegre nesta segunda-feira (27/9), contou com uma homenagem, proposta pelo vereador Alexandre Bobadra (PSL), ao Grupo de Ações Especiais (Gaes) da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) do Estado do Rio Grande do Sul. Bobadra aponta que a homenagem “é para fazer justiça com a Polícia Penal do Rio Grande do Sul por uma luta de quase 20 anos de uma importante categoria da segurança pública do Brasil”.

 

O vereador lembrou que a Susepe se tornou, em 4 de dezembro de 2019, Polícia Penal e que o Gaes foi fundado em 2010 “para intervir em situações de alta complexidade nas casas prisionais”. Bobadra diz que, “se não for o melhor grupamento do Brasil, está entre os três melhores”. Ressaltando a qualificação dos integrantes do grupamento, com cursos no Brasil e exterior, conta que, dos últimos 100 inscritos no último processo seletivo, apenas nove chegaram ao final. O vereador ressaltou que, hoje, são mais de 42 mil apenados no Estado, e a função da Polícia Penal, “além de garantir o tratamento penal, administração dos presídios e tutela dos presos, é garantir o sono de mais de 15 milhões de gaúchos”.

 

Juliano Manoel Moro, diretor do Gaes, conta que o grupamento foi “criado informalmente” em 2009, após uma rebelião em Venâncio Aires, onde três agentes penitenciários “foram custodiados por aproximadamente 140 internos insatisfeitos com novas condutas disciplinares". Moro diz que o episódio mostrou a necessidade de um grupo especializado em situações de crise no sistema prisional. Criado oficialmente em 2010, o grupo dava suporte em situações de crise, motins e rebeliões. Em 2018, ficam estabelecidas como funções do Gaes “intervenções prisionais em revistas gerais, rebeliões com ou sem reféns, gerenciamento de crises, motins, rebeliões, negociações e escoltas de presos de alto risco”.

 

O diretor frisa que atualmente o Gaes realiza 140 operações anuais no Estado e outras unidades federativas do Brasil. “O processo de ingresso é somente interno, com um intenso e rigoroso processo seletivo para atuar de forma técnica e tática nos mais complexos cenários do ambiente prisional.” Moro reforça que o grupamento está “pronto e capacitado a operar em qualquer dia, hora e lugar”.

 

Além do diretor Juliano Moro, estiveram presentes, presencial e virtualmente: Mauro Hauschild, secretário de Justiça, Sistemas Penal e Socioeducativo do RS; Cledio Müller, diretor adjunto do Departamento de Segurança e Execução Penal (Desep), representando José Giovane Rodrigues de Souza, superintendente da Susepe; Patrícia Picolotto, delegada da 10ª Delegacia Penitenciária Regional; Saulo Felipe Basso dos Santos, diretor do sindicato da Amapergs; Eberson Trindade Rodrigues, diretor da Academia de Polícia Penal; Paulo Artur de Oliveira Antunes, diretor estadual da UNBC; e Jorge Rangel, diretor social da Conexis. Fizeram uso do microfone de aparte para homenagear o Gaes, representando suas bancadas, as vereadoras Comandante Nádia (DEM) e Mônica Leal (PP) e os vereadores Leonel Radde (PT) e Airto Ferronato (PSB).

Texto

Rian Ferreira (estagiário de Jornalismo)

Edição

Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)

Tópicos:Polícia PenalGrupo de Ações EspeciaisGaesSusepe