Sessão Solene

Homenagem ao Movimento da Legalidade que completa 62 anos

Pedro Ruas convidou Jair Krischke, que acompanhou o movimento para falar sobre o tema

Jair Krischke e Pedro Ruas irão discorrer sobre a Legalidade
Jair Krischke e Pedro Ruas irão discorrer sobre a Legalidade

A Sessão Solene, que será realizada, amanhã (terça-feira, 22 de agosto de 2023), às 15h, no Plenário Ana Terra, foi proposta pelo vereador Pedro Ruas e terá como palestrante o presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, Jair Krischke. Objetiva marcar o aniversário do Movimento Cívico da Legalidade, iniciado em 25 de agosto de 1961 no Rio Grande do Sul, tendo como protagonista o ex-governador Leonel Brizola, que exigia a posse do vice-presidente João Goulart na Presidência da República, conforme ditava a Constituição Federal, tendo em vista a renúncia do presidente Jânio Quadros.

Desde o ano de 2022 as sessões em homenagem à Legalidade serão oficiais na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, pois Pedro Ruas conseguiu a aprovação de um Projeto de Resolução, instituindo Sessão Solene na Câmara em homenagem ao Movimento Cívico da Legalidade, a ser realizada anualmente na primeira terça-feira após o dia 21 de agosto. Na atual legislatura junto à Câmara de Vereadores de Porto Alegre, o líder do PSOL convidou em 2021 o jornalista e escritor Juremir Machado para uma live sobre o tema. Em 2022 foi convidado o também jornalista e escritor, exilado e preso político Flávio Tavares que fez uma retrospectiva dos fatos. Na sua intervenção, no Plenário Otávio Rocha, Tavares destacou que “os 61 anos daquela tentativa de golpe é uma data que não pode ser esquecida. Foram 13 dias que modificaram inclusive o panorama mundial, pois um golpe direitista mudaria inclusive a compreensão do que seria a América Latina. Mas foi um golpe derrotado pela astúcia de um jovem chamado Leonel Brizola."

A Legalidade é como ficou conhecido o movimento político de resistência conduzido por Leonel Brizola para garantir o respeito à Constituição e garantir a posse de João Goulart como presidente, quando Jânio Quadros renunciou ao cargo, em agosto de 1961 - ecoou em todo o País e Exterior, com cobertura da imprensa internacional.

Texto

Jurema Josefa, Assessoria Imprensa Gabinete Pedro Ruas

Edição

Jurema Josefa (MTB 3.882/RS)