Instituto Brasileiro de Direito e Religião defende a liberdade de crença
O período de Tribuna Popular da sessão ordinária desta segunda-feira (10/4) da Câmara Municipal de Porto Alegre foi ocupado pelo Instituto Brasileiro de Direito e Religião (IBDR). O instituto foi representado por Jean Marques Regina, responsável pelas Relações Institucionais do IBDR.
Segundo pesquisas, a religião tem aumentado a sua influência e mostram que no ano de 2050 o percentual de ateus, agnósticos e outros estará em declínio. Quatro em cada dez cristãos do mundo estarão na África Subsaariana, e o Brasil deixará de ser o maior país católico do mundo.
Jean explicou que a liberdade religiosa é fundamental, pois restrições à liberdade religiosa impedem o exercício da crença. A liberdade religiosa não implica num estado neutro, bem como um estado laico. “O que a democracia pede é o estado que possibilita a liberdade e o estado aberto à realidade social. E isso é ainda mais necessário em uma sociedade plural, onde é possível que grupos ideológicos ganhem o poder”, disse.
IBDR
O Instituto Brasileiro de Direito e Religião foi criado a partir de uma necessidade percebida no mundo acadêmico e científico brasileiro, nas áreas de humanidades e ciências sociais, e sua interação com o fenômeno religioso. Amigos de longa data que, além da fé de tradição cristã, compartilham em seu dia-a-dia acadêmico e profissional a interação com a religião em suas vocações, uniram-se e fundaram, em 21 de novembro de 2018, no Centro Cultural e Histórico do Mackenzie, o IBDR.