Plenário

Sessão ordinária / Lideranças

Movimentação de Plenário.
Vereadores em Plenário na sessão desta quarta-feira (Foto: Fernando Antunes/CMPA)

Nos discursos de Lideranças da sessão ordinária desta quarta-feira (12/07), vereadores e vereadoras de Porto Alegre trataram sobre os seguintes temas:

DEMAGOGIA - Mari Pimentel (NOVO) disse ser imoral votar o aumento do prefeito e da elite do funcionalismo. A vereadora afirmou ser uma demagogia pensar que a prefeitura vai parar se o projeto não for votado hoje. Ressaltou ainda que este projeto já foi rejeitado no ano passado. “Nós estaremos hoje debatendo o quanto precisar para barrar este aumento”, afirmou. (EB)

BALELA- Idenir Cecchim (MDB) disse que a Casa vai discutir o aumento dos salários do prefeito e secretários, pois a cidade necessita de bons funcionários, e o reajuste no salário incentiva isso. Cecchim afirmou que a vereadora Mari Pimentel (NOVO) e o seu partido não gostam de servidor público. “Isso é uma balela”, disse o vereador. (J.S)

 

PÂNICO - Giovani Culau (PCdoB) apresentou um áudio onde uma mulher, moradora do Túnel Verde, reclama que não haverá ajuda por parte da prefeitura caso as chuvas se intensifiquem. De acordo com Culau, esta moradora tem que ser retirada de sua residência em dias de chuva forte, mas ela não possui ajuda por parte do poder público para se locomover, tendo que fazer isso por conta própria.” A população se sente em pânico”, disse. (J.S)

 

AUMENTO - Cláudio Janta (SD) falou que nos 12 anos em que ele atua como legislador, essa pauta de aumento salarial de prefeito é recorrente na Câmara. “Eu vejo essa história que o salário do prefeito não é bom, o salário do vereador, do secretário não é bom. Mas o que é bom? Uma pessoa que ganha R$ 1.500,00 para sustentar sua família?” O vereador criticou o reajuste salarial de vereadores, prefeitos e secretários. (V.S)

 

PREFEITO - Roberto Robaina (PSOL) relatou que é um grande opositor das ideologias disseminadas pelo Partido Novo, pois não concorda com as ideias neoliberais do partido e combate politicamente essas ideias que desmontam o serviço público. O vereador também afirmou que “o enfrentamento que o vereador Idenir Cecchim faz com Mari Pimentel não é ideológico. É ataque a uma vereadora que não aceitou um esquema, que eu desconfio que seja um esquema de corrupção”. Robaina terminou o discurso afirmando que é contra o reajuste salarial do prefeito. (V.S)

 

COBRANÇA - Jonas Reis (PT) criticou o reajuste salarial do prefeito, relatando que é uma vergonha considerar um salário de R$ 19 mil um valor baixo. O vereador disse que há assuntos mais importantes para discutir, como saúde e educação, do que o reajuste de salário de prefeito e secretários. “Para o prefeito não tem problema termos a falta de 600 funcionários na educação porque não fazem concurso.” (V.S)

 

COMPARAÇÃO - Pedro Ruas (PSOL) comentou ser absurdo o aumento salarial do prefeito e dos secretários, e perguntou qual a comparação utilizada para dizer que o prefeito, os secretários e os vereadores ganham pouco. “É pouco em relação ao quê? É pouco em relação a quem?” (EB)

 

DESACOLHIDO - Giovani Culau (PCdoB) apresentou um áudio onde uma mulher, moradora do Túnel Verde, diz: “Realmente, sobre  a Defesa Civil nós estamos muito desacolhidos, eles disseram que têm poucas pessoas para trabalhar”. Ainda no mesmo áudio a mulher ressalta a dificuldade de contato com a Defesa Civil, a falta de material assistencial e o medo de uma possível enchente. (J.S)

Texto

Eduarda Burguez, Josué Garcia e Vinícius Goulart (estagiários de Jornalismo)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)