PLENÁRIO

Sessão ordinária / Lideranças

Movimentação de Plenário. Na tribuna vereadora Mônica Leal
Mônica Leal (PP) (Foto: Leonardo Lopes/CMPA)

Nos discursos de Lideranças da sessão ordinária desta quarta-feira (11/10), vereadores e vereadoras de Porto Alegre trataram sobre os seguintes temas:

PALESTINA - Biga Pereira (PCdoB) abordou a guerra na Palestina, e disse acompanhar e defender há muitos anos a luta pela paz e pela defesa da existência dos estados de Israel e da Palestina. A vereadora ressaltou que a desocupação da Faixa de Gaza e da Cisjordânia sempre estiveram nas resoluções da ONU. (EB)

INDIGNAÇÃO - Karen Santos (PSOL) expressou sua indignação pela aprovação de uma Moção de Solidariedade ao Estado de Israel pela Câmara, o que chamou de "vergonha nacional". “Estamos indignados, estamos revoltados, no dia 18 vai ter um ato em Porto Alegre em solidariedade ao povo Palestino”, disse. (J.S)

 

MULHERES - Mônica Leal (PP) ressaltou que as mulheres foram as primeiras a serem violentadas e levadas pelo Hamas. Tratou da população que mora na Faixa de Gaza e cruza a fronteira diariamente para trabalhar em Israel. “Eu não consigo entender como alguém consegue dormir à noite defendendo essa monstruosidade”, disse, referindo-se ao Hamas. (EB)

 

IGNORÂNCIA - Moisés Barboza (PSDB) disse que se sentiu contemplado pela fala da vereadora Mônica Leal. Segundo ele, o governo palestino nada tem a ver com o Hamas. “Por pura ignorância, por puro desconhecimento, é uma ignorância falar sobre os palestinos de uma forma genérica e confundir isso com um grupo terrorista”, afirmou. (J.S)

 

ATAQUES - Tiago Albrecht (Novo) comentou sobre os ataques terroristas do grupo Hamas. Ele defendeu que as pessoas têm o direito de lutar por seus interesses, e afirmou que a causa palestina é justa, ressaltando que devem buscar seus direitos no parlamento, e não com um braço terrorista. “Todo nosso apoio ao estado de Israel, e que esmaguem este grupo terrorista”, disse. (EB)

 

COBRANÇA - Idenir Cecchim (MDB) questionou a vereadora Karen Santos sobre ela ter cobrado posicionamento dos vereadores em relação aos Yanomamis, mas nunca ter se manifestado sobre “os assassinatos de Maduro no governo da Venezuela e sobre a perseguição das mulheres e homossexuais no Irã”. (J.S)

 

PALESTINA - Jonas Reis (PT) ressaltou que a Palestina perdeu metade de seu território em 70 anos. “É imoral defender guerra, imoral dizer que isso se trata de soberania. Nós queremos a autodeterminação dos povos, a ONU já pediu”, disse. Jonas ainda falou sobre a violência do bairro Mário Quintana, e que não vê ninguém falar sobre as mortes que acontecem nos bairros pobres. (EB)

 

TERROR - Comandante Nádia (PP) exemplificou o terror que a população está passando durante a guerra em Israel. Ela falou sobre os jovens que foram atacados por homens do Hamas enquanto estavam em uma rave. “Dois jovens mortos de Porto Alegre”, afirmou ela, ao dizer que a discussão não pode ser relativizada e que o debate diz respeito à cidade.  (J.S)

Texto

Eduarda Burguez e Josué Garcia (estagiários de Jornalismo)

Edição

João Flores da Cunha (reg. prof. 18241)