Sessão ordinária / Lideranças
Nos discursos de Lideranças da sessão ordinária desta quarta-feira (26/4), vereadores e vereadoras de Porto Alegre trataram sobre os seguintes temas:
REVOGAÇÂO – Alexandre Bobadra (PL) mostrou um vídeo em que o ex-deputado federal Jean Wyllys fala sobre uma iniciativa que buscava "desestigmatizar a palavra maconheiro e suas práticas”. Para Bobadra, isso é inadmissível. ”Nós protocolamos aqui na Câmara a revogação da Comenda Porto do Sol concedida a esse canalha”, disse Bobadra. (J.S)
FRAUDE – Ramiro Rosário (PSDB) denunciou uma fraude contra o consumidor da Capital. Segundo o vereador, o arroz produzido pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) não é orgânico, pois uma análise feita na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) mostrou que há 54 tipos de insumos agrícolas no alimento. “O arroz orgânico do MST é arroz fake”, afirmou Ramiro. (J.S)
MENTIRA – Marcelo Sgarbossa falou que não se pode confundir liberdade de expressão com mentira, pois há uma distância enorme entre elas, referindo-se à fala do vereador Ramiro Rosário (PSDB) sobre o arroz do MST. Sgarbossa mostrou no plenário um laudo, do mesmo laboratório da UFSM citado pelo vereador Ramiro Rosário, que afirma que não há agrotóxicos no arroz do MST. (J.S)
PAZ – Biga Pereira (PCdoB) subiu à tribuna para parabenizar a Escola Municipal de Ensino Fundamental Porto Novo e a Escola Municipal Guerreiro Lima por desenvolverem diversas atividades que buscam promover a cultura de paz. Para a parlamentar, a falta de recursos humanos nas escolas gera insegurança. (J.S)
MORDAÇA – Pablo Melo (MDB) apontou que, após tantos esforços por liberdade, em breve irá para votação na Câmara dos Deputados o projeto de lei n° 2630/2020, que chamou de “projeto da mordaça”. Segundo Melo, o governo atual é um governo de revanche e vingança a todos que não pensam igual a ele. “Hoje somos nós, mas amanhã pode ser que essa lei da mordaça pegue o outro polo político", destacou o vereador. (J.S)
ALVOS – Fernanda Barth (PODE) falou sobre o projeto n° 2630 da Câmara dos Deputados, de criação da Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet. Ela acusou o projeto de lei de ser fascista, contra a pluralidade e a democracia. “Os que hoje apoiam tal medida amanhã podem ser os próximos alvos”, afirmou. (EB)
SAÚDE – Gilson Padeiro (PSDB) comentou sobre a questão da saúde na Capital, em que foi feito leilão e cedida a gestão do Hospital Parque Belém ao Grupo Hospitalar Vila Nova. “Quero parabenizar o Hospital Vila Nova, isso é uma conquista muito grande para nossa cidade”, disse. (EB)
PROBLEMAS – Jonas Reis (PT) criticou os discursos dos vereadores Ramiro Rosário e Fernanda Barth. Ele afirmou que seus colegas deveriam falar sobre problemas da Capital, como a escola Loureiro da Silva, que está fechada por haver um animal morto na caixa d’água da escola. Jonas falou também sobre a lotação das UTI’s da Capital, e que, até o momento, o secretário da Saúde, Mauro Sparta, não se pronunciou. (EB)
FASCISMO – Comandante Nádia (PP) falou sobre o PL 2630, que associou a um projeto totalitarista, de censura e opressão. Criticou ainda seus colegas parlamentares de esquerda, afirmando que os mesmos não aceitam críticas ao atual governo. “Esse projeto é o projeto do fascismo, e fascistas não passarão”, disse. (EB)
LIVRE – Tiago Albrecht (Novo) ressaltou que é importante a comunidade se organizar contrariamente ao PL 2630. O vereador ainda disse que o Partido Novo também está se mobilizando em Brasília, com o deputado federal Marcel Van Hatten (Novo) e outros deputados e senadores contrários ao projeto. “Não nos calaremos, eles não vão nos censurar. Esse projeto da revanche vermelha não vai prosperar no Brasil, pois este é um país livre”, disse. (EB)