Plenário

Sessão ordinária / Lideranças

Movimentação de Plenário. Na imagem vereadores Cassiá Carpes e Jonas Reis.
Vereadores Jonas Reis (PT) e Cassiá Carpes (PP) durante a sessão plenária de hoje (Foto: Leonardo Freitas Lopes/CMPA)

Nos discursos de Lideranças da sessão ordinária desta quarta-feira (7/6), vereadores e vereadoras de Porto Alegre trataram sobre os seguintes temas:

GUAÍBA - Fernanda Barth (PODE) falou dos temas que serão abordados pela Frente Parlamentar da Orla, sendo um deles a Economia Azul, “que é tudo aquilo que envolve a água e a beira da água”. A ideia é discutir as possibilidades econômicas e ambientais na tentativa de trazer novos negócios e parceiros ao setor. Serão debatidos também temas como as hidrovias e os esportes náuticos. (J.S) 

 

EDUCAÇÃO - Pedro Ruas (PSOL) ressaltou a reportagem investigativa feita pelo jornal ZH, que denuncia a compra de livros escolares e chromebooks pela Secretaria de Educação da Capital sem licitação. Segundo Ruas, foram gastos cerca de R$ 36 milhões com apenas duas empresas. O vereador indagou a natureza dos gastos, que considerou altos e desnecessários, já que o material adquirido não era utilizado.(J.S)

 

CPI - Moisés Barboza (PSDB) disse que não se pode esquecer do passado recente da Câmara, quando a CPI foi instalada um ano antes das eleições municipais, o que poderia beneficiar alguns. Sobre a CPI da educação, ele disse que não é correto que os colegas de parlamento façam "julgamento e condenação antes da apuração dos fatos", parafraseando o que foi dito pelo vereador Idenir Cecchin (MDB) em uma CPI que ocorreu em 2019. (J.S)

 

QUESTIONAMENTOS - Giovani Culau (PCdoB) concordou com as falas dos vereadores de esquerda sobre a situação da educação de Porto Alegre. De acordo com Culau,  o sistema de educação municipal está sucateado. Ele ressaltou que em 2021 a Capital deixou de investir quase R$ 200 milhões na educação. Culau disse que quando questionada, a secretária de Educação de Porto Alegre (SMED) não respondeu a suas falas. (J.S) 

 

RESPOSTAS - Jonas Reis (PT) relembrou os diversos pedidos e denúncias que fez em relação à educação de Porto Alegre, que estão sendo reveladas nesse momento. “Nós temos que entender os objetivos, os fins. Que fins são esses, que justificam quaisquer meios, que são quem assina os contratos?” Jonas exigiu respostas da base de governo sobre a má fiscalização das verbas de educação. (VG)

 

SMED - Cassiá Carpes (PP) respondeu aos comentários do vereador Jonas Reis (PT) sobre suas falas relacionadas às escolas e à educação de Porto Alegre. O vereador afirmou que pediu a presença da secretária na Câmara e está disposto a participar da CPI. “Se Deus quiser, vou estar nesta CPI, porque eu quero tomar conhecimento da verdade e se há algum problema”. (V.G)

 

ESCÂNDALO - Roberto Robaina (PSOL) afirmou que está aguardando a fala do prefeito Sebastião Melo (MDB) sobre as denúncias de compras irregulares da Secretaria de Educação. Robaina ressaltou que o caso não se trata de temas ideológicos, mas sim de cumprir e respeitar as leis. “Aqui em Porto Alegre está ocorrendo um escândalo, e a Câmara Municipal tem que se posicionar”, disse. (EB)

 

ZELO - Alexandre Bobadra (PL) falou sobre a educação e lembrou que muitas vezes os interesses pessoais se sobrepõem aos interesses públicos. Segundo o vereador, tem que ser aberto um procedimento administrativo disciplinar para os diretores de escola, que, segundo ele, não zelaram pelo material enviado pela Secretaria de Educação. (EB)

 

ESCOLAS - Comandante Nádia (PP) comentou sobre a educação e observou que o Tribunal de Contas do Estado não identificou irregularidades na compra das telas, com destaque à superioridade técnica dos equipamentos. Segundo Nádia, a Secretaria Municipal da Educação não foi intimada a responder ao Tribunal de Contas ou a qualquer outro órgão de controle. Nádia destacou que de 98 escolas, a maioria entregou na mão dos alunos os livros, os Chromebooks e os materiais pedagógicos. Em apenas 12 escolas, segundo ela, os materiais não chegaram na mão dos estudantes. (EB)

 

PEZINHO - Márcio Bins Ely (PDT) comentou sobre o teste do pezinho, que consegue detectar várias doenças. Ele informou que destinou emendas no valor de R$ 400 mil para implementar o teste em Porto Alegre. “Ficamos impressionados com o número de crianças que o teste tem contribuído para detectar as doenças", afirmou o vereador. (EB)

Texto

Eduarda Burguez, Josué Garcia e Vinicius Goulart (estagiários de Jornalismo)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)