Sessão ordinária / Lideranças

Nos discursos de Comunicações e Lideranças da sessão ordinária desta segunda-feira (13/11), vereadores e vereadoras de Porto Alegre trataram sobre os seguintes temas:

 

UMBANDA - Cláudia Araújo (PSD) falou sobre os 115 anos da umbanda no Brasil, comemorado no dia 15 de novembro. A data celebra a religião da umbanda, considerada totalmente brasileira e criada a partir de características e misturas de crenças do catolicismo, espiritismo e demais religiões de origem africana. (EB)

 

LIVRO - Psicóloga Tanise Sabino (PTB) falou sobre o livro “Impedidos de Desistir”, que foi adaptado para o cinema. “Este filme conta com detalhes, parte da história de superação, de luta e de fé e transformação e de amor”. A esposa do escritor, pastor Rodrigo Tavares, sofreu um acidente, o que fez a vida da família Tavares mudar. Segundo Tanise, o livro é uma ferramenta de desenvolvimento e fortalecimento da fé. (J.S)

 

GUARDA - Pedro Ruas (PSOL) comentou sobre a repressão da Guarda Municipal aos ambulantes do centro da Capital. Segundo o vereador, a maior parte foi no início da avenida Voluntários da Pátria, próximo da Praça XV.  “Não posso afirmar que eram balas de verdade, podem ser de borracha. Mas bater, eles bateram bastante”, afirmou. (EB)

IMAGENS - Moisés Maluco do Bem (PSDB) falou sobre o uso indevido de imagens nas redes sociais. Ele citou que estão circulando trechos de um vídeo no instagram de um colega da Casa, onde estão ele e os vereadores Idenir Cecchim (MDB) e Mauro Pinheiro (PL) com falas fora de contexto sobre a CPI da Educação. Moisés disse que o trecho do vídeo não foi autorizado e foi usado de modo indevido, a fim de distorcer os fatos. (J.S)

 

LARANJA - Roberto Robaina (PSOL) falou sobre a CPI da Educação, realizada hoje. A proprietária da empresa Conceito, que vendeu os kits de robótica para a Prefeitura, foi depoente. Segundo Robaina, aumentou a suspeita de que se trata de caso de empresa de "laranja". “Demandei na comissão que essa senhora deve passar a ser investigada e não só atuar como testemunha”, disse. (EB)

 

MEDO - Mari Pimentel (NOVO) se disse preocupada em ver os últimos movimentos do governo municipal. “Quando o simples ato de recebermos o relatório na íntegra da auditoria é cerceado por uma ação judicial”, destacou Mari. Para a parlamentar, o governo tem medo. “Do que eles têm medo?”. Ela disse que não há transparência no processo. Mari disse que as imagens dos colegas que aparecem nos vídeos citados pelo vereador Moisés são públicas e podem ser utilizadas. (J.S)

 

OBRAS - Jonas Reis (PT) apresentou fotos de uma ambulância da SAMU que não conseguiu prestar atendimento na rua Dr Flores. Segundo ele, por falta de fiscalização da forma como a obra está sendo feita. “Obras são importantes e fundamentais de qualificação e lutamos por isso. Mas não é possível uma empresa fazer o que quer”, disse. (EB)

 

RESPOSTA - Idenir Cecchim (MDB) disse que alguns vereadores “pequenos” querem ir contra uma decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que esperam que o tribunal concorde com as baboseiras que dizem. De acordo com o vereador, é preciso saber que alguns pedidos não podem ser atendidos. “Existe a lei”, ressaltou.

 

RETIRADA - Giovani Culau e Coletivo (PCdoB) falou sobre a moral política que entende que a existência de pessoas LGBTQIAP+ seja uma ameaça. Para ele, essa ideia acaba distorcendo a realidade desta comunidade. “E é essa moral que justifica que no Brasil inteiro projetos de lei nas Casas Legislativas que buscam impedir que nas escolas exista a propagação de ideologia de gênero. Mas a verdade é que ideologia de gênero não existe.”  (J.S)

 

DOMÉSTICOS - Everton Gimenis (PT) falou sobre o seu projeto aprovado em plenário sobre a Semana de Valorização do Trabalho Doméstico remunerado. Segundo o vereador, grande parte do trabalho doméstico remunerado é informal e os trabalhadores exercem a função em média de 52 horas semanais. Sua remuneração mensal gira em torno de R$ 876,00. "Precisamos fazer campanhas de valorização e de mostrar para os homens a necessidade de partilhamento e da divisão de tarefas, disse. (EB)

 

ESTERILIZAÇÃO - Lourdes Sprenger (MDB) apresentou uma tabela com a evolução das esterilizações animais do município, de 2011 a 2023, além do orçamento durante o mesmo período. Ela também falou sobre o aumento das penalidades contra as pessoas que cometeram crueldade animal, os projetos de controle populacional, o fim aos maus-tratos contra os cavalos da cidade e demais políticas públicas que foram alcançadas durante seu mandato. (J.S)

 

IMPOSTOS - Cláudio Janta (SD) comentou sobre os impostos arrecadados pelo governo. A cada 20 minutos são arrecadados cerca de R$ 24 milhões de impostos, e ainda faltam recursos para a educação, saúde e aposentadoria. “Se a pessoa precisa de atendimento médico, não temos recurso. Se quer se aposentar, não tem recurso. Mais de R$ 2 trilhões desde janeiro até agora, isso é a receita de vários países”, ressaltou. (EB)

 

APROPRIAÇÃO - Comandante Nádia (PP) destacou “a controvérsia na fala do PT”. Para ela, o partido utiliza a pauta das minorias para ganhar espaços que não possuem. Nádia ainda disse que a questão da violência doméstica não é uma pauta da esquerda, mas de todos, e que a esquerda se apropriou. “Vamos puxar o tapete dessa gente que é hipócrita e que quer apenas ganhar votos”, ressaltou. (J.S).

 

CALÇADAS - Adeli Sell (PT) comentou que a próxima reunião da Cuthab irá tratar das calçadas de Porto Alegre. Ainda ressaltou que as calçadas não foram feitas para a circulação dos patinetes elétricos. Será discutido também as calçadas quebradas e as novas obras que foram feitas no Centro Histórico. (EB)

 

PROJETOS - Fernanda Barth (PL) citou seu projeto de lei que fala sobre a regulação de ambulantes perto de bares e estabelecimentos. Ela destacou que os donos de bares já foram prejudicados durante a pandemia, e é necessário uma regulação dos ambulantes, que vendem produtos piratas. Sobre o projeto “que visa evitar atividades pedagógicas que possam moldar o caráter e valores das crianças”, Barth disse que buscou o diálogo com outros vereadores sobre a pauta. (J.S). 

 

VIOLÊNCIA - Psicóloga Tanise Sabino (PTB) comentou sobre a violência doméstica sofrida pela apresentadora Ana Hickmann, que prestou queixa na delegacia. Porém não quis solicitar medida protetiva. “Mesmo diante dos holofotes, a realidade da violência contra a mulher é uma sombra que muitas vezes persiste em silêncio”, disse. Cerca de 52% dos casos de violência foram feitos pelos próprios companheiros, 17% foram ex-companheiros, 4% de namorados e 3% de ex-namorados.

 

AGRESSÃO - Biga Pereira (PCdoB) mencionou que a cada dois minutos cinco mulheres são espancadas no Brasil. Ela citou os casos de Ana Hickmann e Luana Piovani. Porém, de acordo com ela, mulheres negras e periféricas são mais afetadas pelas agressões. Biga disse também que é necessário uma mudança na sociedade, para evitar tantas violações de direitos, seja contra mulheres ou crianças. (J.S)