PLENÁRIO

Sessão ordinária / Lideranças / Comunicações

Movimentação de Plenário. Na tribuna o vereadora Comandante Nádia.
Movimentação de Plenário. Na tribuna, vereadora Comandante Nádia (PP) (Foto: Leonardo Lopes/CMPA)

Nos discursos de Lideranças e de Comunicações da sessão ordinária desta segunda-feira (25/09), vereadores e vereadoras de Porto Alegre trataram sobre os seguintes temas:

 

VIDA - Cláudio Conceição (União Brasil) comentou sobre a descriminalização do aborto, e principalmente sobre a defesa da vida. Segundo o vereador, o povo brasileiro não é uma nação abortista, e sim,  uma nação que defende a vida. (EB)

 

ABORTO - Fernanda Barth (PL) demonstrou o seu repúdio sobre a legalização do aborto, afirmando que seria o assassinato de bebês. “O que leva uma ministra, às portas da aposentadoria, a se empenhar com tanta garra a mudar o código penal e liberar o assassinato de bebês?”, citou a vereadora, além de argumentar que há diversas formas de prevenção e essas já são suficientemente eficazes. (VG)

 

FARMACÊUTICOS - Cláudia Araújo (PSD) realizou homenagem ao Dia Internacional do Farmacêutico, profissional que desempenha papel fundamental  na promoção da saúde pública. “Os farmacêuticos são inegavelmente guardiões do acesso seguro e eficaz aos medicamentos e assistência farmacêutica", disse.  Segundo Cláudia, são profissionais da saúde cuja dedicação e conhecimento têm impacto direto na melhoria da qualidade de vida. (EB)

 

TEMA - Pedro Ruas (PSOL) relatou que os discursos dos vereadores Fernanda Barth (PL) e Cláudio Conceição (União Brasil) são exatamente sobre o mesmo tema, entretanto, usam mecanismos diferentes para debater sobre. “O vereador Cláudio coloca o tema do voto de repúdio, enquanto a vereador Fernanda faz o voto de solidariedade ao Congresso Nacional”, afirmou o vereador, relatando que esta ação é anti-regimental. (VG)

 

GESTAÇÃO - Mônica Leal (PP) falou  que considera crime o aborto e ressaltou as características das 12 semanas de gestação e do período embrionário, como os pequenos movimentos, o cordão umbilical e o desenvolvimento dos órgãos. “Isso é crime, porque tem ali uma vida, e  vou defender a vida”, afirmou. (EB)

 

SEQUELAS - Jonas Reis (PT) disse que fica impressionado de como há pessoas que não permitem que as mulheres possam tomar as decisões sobre o próprio corpo. Jonas também explicou que há mais de 500 mil abortos clandestinos por ano. “200 mil dessas mulheres precisam ir para o SUS por causa de sequelas”, relatou o vereador. (VG)

 

MULHERES - Biga Pereira (PCdoB) falou sobre o direito à vida,  sobre a lei do aborto legal e a descriminalização do aborto, que por vezes é mal realizado, e muitas mulheres acabam perdendo a vida. “Aborto é uma questão de saúde pública sim, trata-se de proteger a vida das mulheres”, ressaltou. (EB)

 

OP - Cassiá Carpes (PP) comunicou que um dos grandes causadores de problemas em Porto Alegre é o Orçamento Participativo (OP), informando que o governo da época não conseguiu sustentar as promessas que fez à população. “Prometeram muitas obras que não foram cumpridas, porque o BID não deu dinheiro para a Prefeitura de Porto Alegre, porque a Prefeitura não fazia a contrapartida de 30%”, informou Cassiá. (VG)

 

CHUVAS - Biga Pereira (PCdoB) comentou sobre as condições climáticas e o ciclone que está previsto para chegar amanhã, e sobre o  fato que as famílias das ilhas vivem com a preocupação das cheias do Guaíba. “Ações preventivas são portanto urgentes para reduzir o impacto na vida do nosso povo que sofre com esses alagamentos”, argumentou. (EB)

 

CHEIAS - Ramiro Rosário (PSDB) alegou que acontecerá, na próxima semana, a maior incidência de chuva na história da cidade e isso pode acarretar em alagamentos e enchentes. “O sistema contra cheias em Porto Alegre sempre foi renegado, sempre foi tratado apenas em período de emergência”, disse Ramiro, apontando que falta seriedade no assunto, e isso compromete a vida do cidadão de Porto Alegre. (VG)

ELEIÇÕES - Conselheiro Marcelo (PSDB) ressaltou a indignação pelo fato de não poder expor quem serão seus candidatos para conselheiro tutelar. O vereador ainda falou sobre o fato de que muitos destes candidatos não conseguirem fazer campanha por conta do clima chuvoso na Capital, em que muitos eleitores não poderiam sair de casa para votar por conta dos alagamentos. “Estarei entrando com um pedido de adiamento da eleição aqui em Porto Alegre”, garantiu. (EB)

 

DISCUSSÃO - Alvoni Medina (Republicanos) discursou que o aborto é um desrespeito contra a vida, e que essa discussão deveria ser realizada dentro do Legislativo, no Congresso Nacional. “Com 12 semanas de gestação, diversos órgãos já estão formados”, afirmou o vereador, sobre a situação do feto durante a gestação.

MURO - Jessé Sangalli (Cidadania) falou sobre o muro da Avenida Mauá, e as comportas  que foram fechadas para evitar o alagamento no Centro de Porto Alegre. Segundo o vereador, o que separava o povo do rio não era o muro, mas sim, uma política que segrega. (EB)


ASSASSINATO - Comandante Nádia (PP) declarou que o assassinato da vida de um bebê vem sendo banalizado nas discussões sobre o aborto, citando que a medicina serve para salvar vidas e não para tirá-las. “O aborto nunca 'desengravidou' ninguém, aliás, apenas cria mães e pais vivos de filhos mortos”, criticou a vereadora.  (VG)

 

PROIBIDO - Márcio Bins Ely (PDT) destacou que a Constituição é muito clara quando diz que é proibido matar, independente da idade gestacional do feto. O parlamentar disse que hoje, em uma concepção advinda de um estupro, a lei prevê que a criança não venha a nascer, assim como em uma gestação que apresente risco à vida da mãe. (EB)


PROJETO - Professor Alex Fraga (PSOL) falou sobre o projeto “Estatuto do Nascituro”, que garante direitos legais ao feto, impedindo assim a mulher de praticar o aborto por qualquer motivo, um deles, sendo a causa de estupro. “A mulher é obrigada a manter a gravidez, por nove meses, e dar à luz ao fruto de uma violência sexual”, disse Fraga, mostrando que o Estatuto do Nascituro é uma afronta aos direitos das mulheres.

VIDA - Psicóloga Tanise Sabino (PTB) salientou que seu mandato está unido contra a legalização do aborto. Ressaltou que a vida é um valor fundamental, e a proteção da vida é uma responsabilidade moral e ética. “Podemos fazer sim a diferença se nos unirmos e lutarmos por esta causa. A vida é um dom de Deus e devemos protegê-la”, disse. (EB)

Texto

Eduarda Burguez e Vinícius Goulart (estagiários de Jornalismo)

Edição

Andressa de Bem e Canto (reg. prof. 20625)