Impeachment

Marchezan não comparece em oitiva da Comissão Processante

Reunião para tomada de depoimento do prefeito municipal Nelson Marchezan Júnior, que não compareceu.
Vereadores, liderados por Sossmeier (centro), estiveram reunidos nesta sexta-feira (Foto: Ederson Nunes/CMPA)

Foi suspensa sessão prevista para ouvir o prefeito Nelson Marchezan Junior, na manhã desta sexta-feira (23/10), na Câmara Municipal de Porto Alegre. O motivo foi a ausência do depoente. Coordenada pelo presidente da Comissão Processante, vereador Hamilton Sossmeier (PTB), a oitiva chegou a ser aberta. Os integrantes da comissão, contudo, enquanto aguardavam o comparecimento de Marchezan, souberam de sua ausência por redes sociais. Comunicado do prefeito foi divulgado on-line meia hora antes do horário em que a Comissão Processante de Impeachment havia agendado o depoimento.

“Não recebemos nenhuma justificativa ou comunicado oficial de que ele não viria. A minha função é coordenar o processo. Já foram ouvidas sete das 10 testemunhas indicadas pelo prefeito. Vamos aguardar uma decisão judicial, se acontecer de termos que ouvir os quatro denunciantes. Informar a defesa e abrir um prazo de cinco dias para o fechamento das oitivas”, argumentou Sossmeier.

No comunicado feito por redes socials, Marchezan justificou sua decisão alegando que, enquanto denunciado, ele deve ser ouvido por último e que por decisão judicial deveriam ser ouvidos antes dele os autores do pedido de impeachment. Além disso, o depoente também disse ter seu direito de defesa cerceado porque três testemunhas indicadas por ele foram dispensadas. Essas testemunhas, arroladas como defesa, são o ex-prefeito, José Fortunati, o deputado federal Maurício Dziedricki (PTB) e Tarso Boelter, ex-diretor do DEP e da Câmara Municipal.   

Também estiveram presentes na sessão desta manhã, os vereadores Alvoni Medina (Republicanos), relator do processo, e o vereador Ramiro Rosário (PSDB).

Texto

Mariana Bertolucci (eg. prof. 8479)

Edição

Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)