Memória

Mostra marca os 50 anos dos protestos de Maio de 1968

  • Exposição "Maio de 68" na Galeria Clébio Sória da Câmara Municipal.
    Painéis estão montados na Galeria Clébio Sória, no térreo (Foto: Andielli Silveira/CMPA)
  • Exposição "Maio de 68" na Galeria Clébio Sória da Câmara Municipal.
    Revolta ecoou na cultura mundial e do país (Foto: Andielli Silveira/CMPA)
Para lembrar os 50 anos do movimento revolucionário de Maio de 1968, a Câmara Municipal de Porto Alegre reapresenta, até sexta-feira (11/5), uma exposição de banners organizada pelo Instituto Latino-Americano de Estudos Avançados (Ilea), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), em parceria com a Seção de Memorial do Legislativo da Capital. 

Composta por 17 banners de textos e fotos, a mostra destaca os principais aspectos e personagens dos protestos, que começaram em Paris, França, em 10 de maio, com uma grande manifestação estudantil, que cobrava mudanças no sistema educacional e o fim da Guerra do Vietnã, entre outros pontos. A revolta evoluiu para uma greve geral de trabalhadores e se espalhou como uma onda pelo mundo.

"No Brasil, o ano de 1968 pode ser pensado como um grande maio, no qual coexistem passeatas de oposição à ditadura, focos de luta armada, greves operárias e manifestações contraculturais", afirma o professor doutor Enno Dagoberto Liedke Filho, que assina os textos da exposição. O ano de 1968 marcou a história do país e inspirou movimentos populares. "Em protesto contra a morte do estudante Edson Luís pela polícia, em 28 de março, no Rio de Janeiro, se desencadeia uma série de manifestações, como a Passeata dos Cem Mil, na Cinelândia, e o protesto de 50 mil pessoas em Recife.” Em junho, ocorreram manifestações em São Paulo, Fortaleza, Belo Horizonte e Porto Alegre.

A exposição, criada em 2013 para lembrar os 45 anos do Maio de 1968, faz parte do acervo de Exposições Itinerantes, do Memorial do Legislativo, que podem ser emprestadas para escolas e instituições. A visitação é das 8 às 18 horas, na Galeria Clébio Sória, no térreo da Câmara (Avenida Loureiro da Silva, 255), com entrada gratuita. Informações: (51) 3220-4318.

Texto e edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)