Organização do Rap in Cena apresenta na Cece balanço do festival

Os organizadores do festival Rap in Cena, realizado em Porto Alegre no mês de outubro, apresentaram hoje (5/12) um balanço do evento. A apresentação ocorreu na Comissão de Educação e Cultura (Cece) da Câmara Municipal de Porto Alegre. A reunião foi sugerida pelo vereador Giovane Byl (PTB) e acompanhada por representantes de secretarias do município e integrantes do movimento na Capital.

Byl destacou que o Rap in Cena, que nasceu na capital gaúcha, hoje já pode se considerado um evento nacional. Conforme ele, trata-se de um evento que não é apenas musical. "É uma ação que gera renda, emprego e arrecadação, que leva o nome de Porto Alegre ao Brasil inteiro e que impacta de forma grandiosa na cena cultural e social da cidade."

O fundador do Rap in Cena, Keni Martins, lembrou que o festival, nascido em 2014, tem crescido ano a ano. Na edição de 2023 o público chegou a 50 mil pessoas, resultando numa arrecadação de 80 toneladas de alimentos em doações e na geração de 6 mil empregos. Destacou que 6 mil ingressos foram distribuídos gratuitamente a populações vulneráveis, permitindo o acesso à cultura a milhares de pessoas que não têm condições financeiras de acessar eventos musicais. "O social faz parte do DNA do Rap in Cena", disse.

Keni traçou como meta para os próximos anos transformar o Rap in Cena em um "Rock in Rio". Garantiu que o festival de Porto Alegre, porém, terá sempre o diferencial de valorizar os artistas locais, os esportes e o lado social do evento. Na edição de 2023, salientou, dos 154 shows, 108 foram de artistas locais. E seis modalidades esportivas, incluindo skate, basquete e lutas marciais, tiveram espaço no festival.

Quatro secretarias municipais enviaram representantes à reunião: Cultura, Desenvolvimento Social, Desenvolvimento Econômico e Esportes. Todas parabenizaram a organização e manifestaram interesse em ampliar a parceria da Prefeitura com o Rap in Cena. "Desenvolvimento social é cuidar das pessoas. A cultura e o esporte permitem transformar as pessoas. Permitem que elas sonhem. E para os sonhos não há limites", observou a coordenadora de Direitos e Promoção da Igualdade Racial da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Adriana Santos.