Pequena Casa da Criança pede ajuda para ampliar atividades

Foi durante a Tribuna Popular desta segunda-feira (13/9).  O analista de comunicação e gestor de voluntários da Pequena Casa, Giovani Pasin Bergamaschi, disse que a direção da casa, que foi fundada há 65 anos, tem o sonho de aumentar tanto a estrutura física, quanto o atendimento no contraturno escolar, pois as mães precisam das crianças dentro da escola tendo todas as refeições, café da manhã, almoço e janta. Deseja, ainda, estender, o Ensino Fundamental, que hoje só oferece aulas até o quinto ano, para que ele chegue até o fim, ou seja, o nono ano. Bergamarschi explicou que a organização serve cerca de 1,5 mil refeições por dia e atende aproximadamente 800 crianças e jovens, nas vilas Maria da Conceição e Cruzeiro e no bairro Cristal. Lembrou que a Pequena Casa da Criança tem mais de 100 voluntários e atua no fortalecimento dos vínculos com as crianças carentes, em risco ou extrema vulnerabilidade, na abordagem de pessoas que moram nas ruas, no combate ao trabalho infantil, com grupo de idosos, que recebem cursos e cestas básicas, sempre através de doações, convênios ou parcerias. Mas o dinheiro ainda não é o suficiente para tornar realidade o projeto de ampliação das estruturas e oferta de mais espaço e melhores serviços, num terreno doado, ao lado de sua sede.  Em 2017 e 2019, a Casa foi eleita, pela revista Época, uma das 100 melhores Organizaçoes Não Governamentais (ONGs) do país. O contraturno escolar proporciona oficinas de música, dança, artes, teatro, balé, judô, artesanato, informática e esportes. Quinhentas e três famílias são acompanhadas pelos profissionais e voluntários da casa. O dirigente informou, também, que as doações podem sem qualquer gasto, já que são passíveis de serem abatidas em até 6% do imposto de renda das pessoas e 1% das empresas. Toda forma de ajuda é bem vinda, garantiu. Convidou, ainda, todos a visitarem, pessoalmente, a casa. Mas disse que contatos podem ser feitos também através das principais redes sociais.