Comunicações / Grande Expediente

Nos períodos de Comunicações e Grande Expediente da sessão desta segunda-feira (24/9), os vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes assuntos:

SMOV – Nilo Santos (PTB) rebateu acusação feita na semana passada por Carlos Todeschini (PT), que levantou suspeita sobre contratação emergencial, sem licitação, de equipamentos pela Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov). Nilo disse que a Smov enfrenta dificuldades para fazer a manutenção da cidade devido ao maquinário sucateado deixado pela administração municipal anterior. Informou que o BNDES ainda não aprovou financiamento de R$ 5 milhões solicitado desde 2003, por isso o Executivo resolveu optar pela contratação emergencial. “A cidade não pode parar e, sem máquinas, não tem como a Smov trabalhar”, afirmou. (CB)

INCOMPETÊNCIA – Sofia Cavedon (PT) afirmou que "fica impressionada com os governos que só sabem chorar”. Referiu-se à administração de José Fogaça em Porto Alegre e de Germano Rigotto e Yeda Crusius no governo do Estado. Segundo ela, quando foi governador, Olívio Dutra nunca recorreu a esse expediente. Na sua opinião, a contratação emergencial pela Smov, os buracos nas ruas e a falta de concurso para monitores para a Educação Infantil revelam a “absoluta falta de planejamento e a incompetência” do governo municipal. Disse que, atualmente, o atendimento das crianças da Educação Infantil é feito por 70% de estagiários. (CB)

VOTAÇÕES – João Antonio Dib (PP) lembrou que faltam 98 dias até o final do ano e a Câmara precisa votar projetos importantes, como o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias, o Orçamento de 2008 e a revisão do Plano Diretor. Também disse que quer ver quais os vereadores que votaram pela redução do recesso estarão na Casa nas vésperas do Natal e do Ano Novo, como prometeram. Dib ainda garantiu que é possível o Executivo municipal fazer contratação emergencial sem licitação, desde que haja um decreto do prefeito nesse sentido. (CB)

Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)