Lideranças
No período de Lideranças, na sessão desta segunda-feira (24/9), os vereadores trataram dos seguintes assuntos:
CPMF I - José Ismael Heinen (Dem) disse ser chegado o momento de dar um grito de independência sobre a questão da CPMF. Em sua opinião, se o Rio Grande do Sul recebesse o valor que é arrecadado aqui, não estaria enfrentando a atual crise financeira. O dinheiro vai embora e o governo federal não dá o retorno necessário. O vereador lamentou a falta habilidade dos deputados federais do RS: Eles são responsáveis e não tomam nenhuma atitude no sentido de reprovar o recolhimento deste imposto. Conforme Heinen, o dinheiro arrecadado tem servido para o presidente Lula criar ministérios e nomear servidores em cargos em comissão. (RA)
CPMF II Elói Guimarães (PTB) também manifestou contrariedade sobre o desvio da arrecadação via CPMF. Disse que, se estivesse no Congresso, com certeza votaria à favor desse imposto, porém desde que fosse destinado exclusivamente para a saúde. Ressaltou ter certeza que este desconto pesa no bolso, mas entende ser impossível acabar com ele. Defendo que deveria existir uma determinação endereçando esse tributo exclusivamente para a saúde. Lembrou que a área da educação só conquistou avanços por estar estabelecido na Constituição um percentual para investimentos. Um imposto bem administrado é fundamental para a sociedade. (RA)
CPMF III Claudio Sebenelo (PSDB) afirmou que o presidente Lula usa o dinheiro arrecadado com a CPMF para "distribuir bolsa-família de forma famigerada e eleitoreira. Tenho visto muita gente estarrecida com esta atitude. Ele surpreendo toda a Nação. Também manifestou preocupação com o desvio explicito do dinheiro. Fica muito fácil dar esmola com o dinheiro arrecadado da população brasileira. Na sua opinião, Lula tem feito a felicidade de alguns setores da Nação: Inclusive dos bancos brasileiros e estrangeiros que vivem um clima de felicidade fantástico. Pediu que o presidente lembre que existe Orçamento Participativo. Nunca eu ouvi ele falar sobre OP. (RA)
CPMF IV Dr. Raul (PMDB) lembrou a liberação, pelo Ministério da Saúde, de verba no valor de R$ 1,2 bi ao sistema de saúde, mas estranhou que tenha acontecido justamente na mesma data em que se vota a CPMF. Na verdade, com ela teríamos 37 bilhões. É lamentável que este dinheiro não vá para a saúde. Muito poderia ser feito se tivéssemos estes recursos, ponderou. O vereador também lamentou fatos ocorridos com os PSFs na Capital, com a troca da instituição responsável pelo atendimento. O Programa de Saúde da Família é uma prática preventiva, de vital importância para a cidade, disse. (LO)
SAÚDE João Antônio Dib (PP) falou que os R$ 30 milhões que o Estado deve à prefeitura, no que se refere à repasses da saúde, serão difíceis de receber. Criticam o prefeito José Fogaça por não cobrar, mas ele é mais um dos que estão na fila dos precatórios. Se o Governo não tem dinheiro para pagar os funcionários, não terá verba para os repasses, disse. Dib também lembrou que a Justiça condenou os ex-governadores Olívio Dutra e Germano Rigotto por não repassarem verbas devidas aos municípios. (LO)
CATÓLICOS Ervino Besson (PDT) destacou o encerramento do Fórum Católico no domingo, evento realizado na PUCRS. Citou que o Fórum foi prestigiado por diversas autoridades, como vereadores, deputados, senadores, a governadora Yeda Crusius e o prefeito José Fogaça. De acordo com os organizadores, aproximadamente 100 mil pessoas se fizeram presentes. Foi um momento de reflexão. A Igreja abrindo de uma forma ampla a discussão sobre a sociedade e o mundo em que vivemos hoje, dando esperança as pessoas que vivem neste país, ponderou. (LO)
Regina Andrade (reg. prof. 8423)
Leonardo Oliveira (reg. prof. 12552)