Plenário

Lideranças

Claudio Conceição tomou posse nesta quarta Foto: Pedro Revillion
Claudio Conceição tomou posse nesta quarta Foto: Pedro Revillion

Os vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes assuntos nos tempos de Liderança da sessão desta quarta-feira (15/4):

RECLAMAÇÃO - Luiz Braz (PSDB) reclamou de tratamento recebido na Secretaria Municipal de Transportes (SMT) nesta semana. Contou que, estando com audiência marcada na secretaria, chegou ao estacionamento do órgão, mas foi impedido de deixar seu veículo no local sob a alegação de que os vereadores não têm esse direito. Braz solicitou ao líder do governo municipal na Câmara, Valter Nagelstein (PMDB), que peça aos secretários e diretores de órgãos municipais que ajam como o prefeito. De acordo com Braz, José Fogaça faz questão de receber os vereadores, facilitando sua ida até a prefeitura, pois sabe da importância de seu trabalho para a comunidade. (CB)

POSSE - O suplente Cláudio Conceição (DEM) ocupou a tribuna pela primeira vez para manifestar honra e gratidão por substituir o vereador João Antonio Dib (PP), "uma lenda viva da política", na sessão desta quarta-feira. Também agradeceu ao suplente Newton Braga Rosa (PP)  por ceder seu espaço para que ele pudesse assumir e "ocupar esse lugar tão digno nesta Casa de decisão da política porto-alegrense". (CB)

GHC - Thiago Duarte (PDT) manifestou preocupação em relação à ocorrência de leilão de equipamentos no Grupo Hospitalar Conceição (GHC), em função de ações trabalhistas contra a instituição. Lembrou que foi leiloado, ontem, um aparelho gerador de marca-passo e afirmou que não deseja o mesmo futuro da Ulbra para os outros hospitais. "O que esperar de uma instituição que penhora seus aparelhos marca-passos?", questionou. Citou uma carta aberta emitida pelos funcionários, recentemente, em que já denunciavam problemas por má gestão no GHC. Também questionou gastos do GHC com material publicitário, quando faltam recursos para aparelhos hospitalares. (CS)

GHC II - Ismael Heinen (DEM) salientou que a crise no GHC demonstra a má gestão na administração pública. "Se fosse um hospital particular, estaria com as portas fechadas", disse Heinen. Segundo ele, em 2008, O GHC gastou R$ 70 milhões em causas trabalhistas e, em 2009, esse total ultrapassou os R$ 100 milhões. Criticando a penhora de 50 mil aparelhos hospitalares, Heinen questionou os gastos com dinheiro público e classificou de "irresponsável" a gestão do GHC. "Houve diminuição de salários e aumento de carga horária de trabalho dos funcionários do Conceição. Agora, ainda restam 4,6 mil causas para serem julgadas.", lamentou. (CS)

ESTALEIRO - Maria Celeste (PT) lamentou que, na votação do projeto sobre o Pontal do Estaleiro, a Câmara possa ter passado a impressão à sociedade de que não sabia o que estava votando. Reafirmou, no entanto, que as bancadas do PT e do PSOL votaram conscientemente em favor da emenda de Airto Ferronato (PSB) que garantia os 60 metros de recuo livres de construções. "Estava em jogo a preservação ambiental e a possibilidade de evitar a privatização da orla da cidade e a especulação imobiliária, expressada pela emenda.", disse Celeste. "Agora, esperamos que a emenda não seja vetada." Ela também apresentou requerimento solicitando que todos os projetos especiais encaminhados pelo Executivo sejam remetidos à comissão especial que revisa o Plano Diretor. (CS)

PONTAL I - Dr. Raul (PMDB) disse acreditar na possibilidade de se concretizar a idéia de realização de consulta popular em relação ao projeto do Pontal do Estaleiro. Na sua opinião, esse processo passou a ser maior que cada vereador. “Passa a ser da cidade de Porto Alegre”, considerou. Também disse que a Câmara tem suas posições e como tal deve ser respeitada. Falou ainda sobre notícia que informa ter o Grupo Hospitalar Conceição leiloado um equipamento para pagar dívida trabalhista. “Esta instituição vem ao longo dos anos enfrentando sérios problemas nessa área”, enfatizou ressaltando que o Grupo tem oito mil funcionários que prestam serviços extremamente qualificado. (RA)

PONTAL II - Toni Proença (PPS), sobre o Pontal do Estaleiro, disse que grupo de arquitetos renomados e reconhecidos fez um estudo e comprovou que a emenda do vereador Airto Ferronato (PSB), exigindo 60 metros de afastamento da orla para a construção dos prédios, não é um absurdo. “A própria lei que trata do estudo de viabilidade urbana estabelece 30 metros da orla e mais 12 metros de recuo da rua”. Na opinião do parlamentar, se em toda a orla tem que ser preservados 42 metros e só edificar 30 metros, 60 metros de distância do rio é pouco. “A menos que o empreendedor queira situar seus prédios na beira do rio”. Considerou ainda que a prefeitura deve vetar o projeto. (RA)

PONTAL III – Segundo Airto Ferronato (PSB), os vereadores acertaram quando decidiram o Projeto do Pontal com a emenda que estabelece a distância de 60 metros da orla para a construção de prédios. “Quero referendar mais uma vez que essa emenda foi feita por várias mãos e que a Casa não cochilou como vem sendo dito”. Disse ainda que ninguém é ingênuo de acreditar que os 36 vereadores estavam dormindo durante o processo de votação. “Votamos porque a emenda era positiva para a cidade”. Afirmou que a emenda tem o propósito de preservar parte da margem do rio. “Acredito que isso não seja o fim do projeto”. (RA)

PRAÇAS - Adeli Sel (PT) disse estar satisfeito por saber que a Smam começa a se preocupar com as praças da cidade. “Estão tomando providências no sentido de recuperar a Praça da Matriz. Pedras portuguesas fora encomendadas e os banco estão sendo consertados”. Porém, disse que muitas coisas ainda precisam ser feitas. “Vou continuar cobrando”. Adeli também fez um apelo ao secretário da Smov, Mauricio Dziedricki. “É preciso providenciar iluminação para a cidade”. Criticou também o diretor da EPTC, Luis Afonso Senna, que, segundo o vereador, só viaja e não atende as necessidades do cargo. “Ele é um deboche”. (RA)

Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Regina Andrade (reg. prof. 8423)