Lideranças
No período de comunicações de Lideranças, na sessão ordinária desta segunda-feira (13/10), vereadores e vereadoras de Porto Alegre trataram dos seguintes assuntos:
DÍVIDA I João Bosco Vaz (PDT) disse que já está ficando chato dizer que a administração do PT deixou dinheiro em caixa. Trouxe aqui o processo que o prefeito João Verle responde. A administração anterior deixou como herança R$ 153 milhões de contas a pagar, denunciado por um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado(TCE), informou. Bosco destacou não querer entrar em debate político: "Não sou eu quem diz que a prefeitura devia, é o TCE, como todos os prefeitos que deixam o governo. Não acuso mingúem, mas não se investe e se administra sem deixar dívidas, pondera. (LO)
DÍVIDA II João Dib (PP) falou que como prefeito não deixou dívidas e fez uma antecipação de receita com a concordância de candidatos à época. "Quando a prefeitura abriu em janeiro havia saldo". Afirmou que a atual administração não tinha superávit em fevereiro de 2005, e tinha que pagar dívidas já vencidas. E se a prefeitura não vendesse a folha talvez tivesse déficit no ano passado. Já o superávit primário não quer dizer dinheiro para investimento, argumenta. Dib reafirmou opinião que o atual Governo Federal repassa menos verbas para a Capital do que na gestão de Fernando Henrique Cardoso. A União faz é empréstimos pela Caixa Federal, que vamos pagar depois. (LO)
PONTAL - Alceu Brasinha (PTB) elogiou o projeto Pontal do Estaleiro, previsto para votação na sessão ordinária da próxima quarta-feira (15/10). "É um belo investimento para Porto Alegre". Na opinião do vereador, o projeto vai gerar empregos, deixar a cidade mais bonita e colaborar com o turismo na cidade. "O Pontal do Estaleiro vem para melhorar a área que está abandonada. Temos uma bela orla, mas alguns não querem o crescimento de Porto Alegre", disse. (TG)
DÍVIDA III - Carlos Todeschini (PT) rebateu acusações de que o PT teria deixado dívidas quando saiu da Prefeitura. "Há uma dança dos números conforme os interesses. As versões já variaram muito, porque este é um governo que não se entende". Para Todeschini, o governo Fogaça não melhorou Porto Alegre, justificando com a dívida "a paralisia e a incompetência geral na cidade. É um governo que não disse a que veio, e não fez a cidade andar pra frente, ao contrário, Porto Alegre está parada e andando pra trás", concluiu. (TG)
RESTOS - Claudio Sebenelo (PSDB) ressaltou que João Bosco Vaz (PDT) trouxe à tribuna documento em que conselheiro substituto do Tribunal de Contas do Estado orça restos a pagar deixados pela Administração Popular no valor de R$ 153 milhões. "Mas há outras dívidas não detectadas pelo TCE. Dívidas da prefeitura com a CEEE, por exemplo, não estão incluídas. São contas não rubricadas que o governo seguinte tem de pagar." Lembrando que, hoje, 28 empresas estão no Distrito Industrial da Restinga, afirmou que a atual administração, em três anos e meio, está trazendo benefícios para a cidade. (CS)
G-7 - Maristela Maffei (PCdoB) comentou reunião dos países do G-7 e criticou recado dado pelo diretor do FMI ao presidente Lula, para que país parasse de crescer. Segundo ela, chamou a sua atenção a decisão do G-7 em estatizar bancos que estariam falidos. "Agora o Estado serve", ironizou. "Primeiro, acabam com qualquer questão humanitária, depois pregam ações sociais reparatórias. Não importa o grupo que estará no poder, eles (capitalistas) sobrevivem, pois não se importam com autonomia dos Estados." A vereadora também parabenizou presidente Lula pelas medidas tomadas e alertou para importância do Estado. (CS)
CARTOLA - Falando pela oposição, Adeli Sell (PT) criticou vereadores que "tiram números da cartola sem comprovação". Lembrou que crise no país é fruto de política econômica implementada por Fernando Henrique Cardoso e destacou que o então prefeito João Verle, em 2002, enfrentou crise econômica com coragem. Lembrou ainda que a prefeitura recebeu R$ 87 milhões da venda da folha de pagamento. "Dizem que nós deixamos dívidas na prefeitura. E o dinheiro no caixa? Foi usado para quê?", questionou. Também reclamou da ausência de vereadores da base do governo no plenário. "A bancada do PT está sempre aqui (no plenário)." (CS)
Leonardo Oliveira (reg. prof. 12552)
Taidje Gut (reg. prof. 13614)
Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)