PLENÁRIO

Sessão Ordinária / Comunicações e Lideranças

Movimentação de plenário. Na foto, os vereadores Jonas Reis e Cláudio Conceição.
Jonas Reis (PT) e Cláudio Conceição (União) (Foto: Fernando Antunes/CMPA)

Nos discursos de Comunicações e de Lideranças da sessão ordinária desta segunda-feira (2/9), os vereadores e as vereadoras de Porto Alegre abordaram os seguintes temas:

ENCHENTES - Cláudio Conceição (União Brasil) condenou a demora na execução dos programas de apoio às famílias atingidas pelas enchentes, que até o momento não receberam novas moradias, nem tiveram acesso ao aluguel social. "É bonito ver na TV a propaganda eleitoral, mas a realidade está aqui. As pessoas continuam sem moradia". Ao fim, criticou as promessas feitas e não cumpridas pelo Departamento Municipal de Habitação (Demhab). (TP)

MORADIA - Aldacir Oliboni (PT) contestou as ações de recuperação de moradia da gestão do prefeito Sebastião Melo para ajudar a população dos bairros atingidos pela enchente. Para o vereador, as medidas adotadas não foram suficientes para atender às necessidades destes cidadãos. “Quem está do lado das pessoas mais pobres? Quem está do lado das pessoas desabrigadas? Até então, não conseguimos visualizar ações concretas do atual governo.” (RR)

SUSPENSÃO - Tiago Albrecht (NOVO) repercutiu a suspensão do aplicativo X em todo o território nacional. “Nós temos acompanhado nas últimas horas aqui no Brasil a censura patrocinada pelo ministro Alexandre de Moraes, que censurou de uma maneira esdrúxula uma empresa multinacional de comunicação baseada nas vozes da cabeça dele”. Condenou a decisão e ressaltou como a suspensão do aplicativo influencia nas eleições municipais. “ Vocês e eu fazemos campanha no Twitter (X), desde jornalistas que ganham a vida no Twitter a empresas que fazem negócios e pesquisadores acadêmicos que utilizam para divulgar as suas pesquisas e ter acesso a outras”, salientou. (LP)

EDUCAÇÃO - Jonas Reis (PT) chamou de “vergonha” o projeto de orçamento da prefeitura, que será apreciado pela Câmara neste mês. Também criticou o projeto contra a “doutrinação nas escolas” e apontou a contradição dos defensores deste projeto por não defenderem a prisão da antiga secretária de Educação do governo Melo, denunciada por corrupção. “Esta é a vergonha de uma cidade que poderia ter 7 mil crianças na escola se construísse novas. Mas eu não vejo essa gente vir aqui pra isso. Eles se pintam de verde-amarelo não para pedir novas escolas públicas, mas para amordaçar as poucas que temos”. (TP)

TWITTER - Fernanda Barth (PL) criticou a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender as atividades do aplicativo X (antigo Twitter) no Brasil. A vereadora condenou a postura do ministro Alexandre de Moraes, afirmando que o ato constitui censura e contraria o direito à liberdade de expressão. “Fazem o que querem e chamam reuniões para legitimar no voto coisas absolutamente inconstitucionais, brincando com a nossa legislação e usando a nossa Constituição Federal como papel higiênico.” (RR)

X - Giovani Culau (PCdoB) também repercutiu a suspensão do aplicativo X (antigo Twitter) e destacou as infrações cometidas pela empresa administradora da plataforma. “ Não admitimos que achem que o Brasil é terra sem lei, o Brasil é uma nação que precisa ser soberana. O X foi convocado a declarar quem é o seu representante legal e descumpriu a determinação e a legislação.” Reafirmou a hipocrisia dos críticos à decisão, relembrando antigas polêmicas de Musk. “A hipocrisia e a contradição são tão profundas que o próprio Elon Musk desativou perfis no X que faziam críticas a ele” (LP)

Texto

Laura Paim, Renata Rosa e Theo Pagot (estagiários de jornalismo)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)