PLENÁRIO

Sessão ordinária / Comunicações, Grande Expediente e Lideranças

  • Movimentação de Plenário. Na tribuna o vereador marcelo Sgarbossa
    Marcelo Sgarbossa (Foto: Leonardo Lopes/CMPA)
  • Movimentação de Plenário. Na tribuna a vereadora Lourdes Sprenger
    Lourdes Sprenger (MDB) (Foto: Leonardo Lopes/CMPA)

Nos discursos de Comunicações, Grande Expediente e Lideranças da sessão ordinária desta segunda-feira (11/9), vereadores e vereadoras de Porto Alegre trataram sobre os seguintes temas:

 

NORMALIDADE - Cláudio Conceição (União) disse que, após a pandemia, a Câmara ainda não voltou à normalidade, se referindo à participação híbrida, presencial ou online, que ocorre hoje nas sessões plenárias. Para o parlamentar, é preciso voltar à normalidade para que as pautas avancem e que os enfrentamentos necessários sejam feitos. (J.S)

SUICÍDIO - Psicóloga Tanise Sabino (PTB) falou sobre a importância da conscientização da saúde mental e prevenção ao suicídio. A vereadora afirmou que os dados das taxas de suicído são terriveis: ”hoje, de 800 mil a 1 milhão de pessoas morrem de suicídio no mundo”. A vereadora comentou sobre o simpósio a ser realizado na próxima sexta-feira que irá abordar os temas de auto-lesão, depressão e suicídio. (VG)

PRIMEIRA-DAMA - Idenir Cecchim (MDB) ressaltou a solidariedade do povo gaúcho para com as pessoas que tiveram algum tipo de perda durante as fortes chuvas que atingiram o estado. “Todos se solidarizaram com as vítimas, com exceção da primeira-dama do país, que viajou e dançou na Índia em cima dessa dor enorme que nós estamos carregando”, apontou. Para o vereador, a posição da primeira-dama foi vergonhosa. (J.S)

DESMATAMENTO - Jonas Reis (PT) destacou que a região da Serra gaúcha foi uma das que mais desmatou mata atlântica no país. O vereador relatou que o governo estadual deveria rever seus trabalhos em relação ao meio ambiente a longo prazo, para resolver esses problemas. Jonas afirmou que “o presidente Lula já anunciou que o novo PAC terá investimento nas crises de desmatamento”. (VG)

INSTABILIDADE - Lourdes Sprenger (MDB) disse que estamos enfrentando um período de desesperança, medo e crise. Segundo ela, o país saiu de um superávit em 2022, para, em 8 meses, estar em um déficit nacional de bilhões. Lourdes também falou das decisões que ela considerou dúbias da Suprema Corte, que podem gerar instabilidade jurídica. A vereadora também destacou a falta de preparo em relação aos desastres naturais e à saúde mental. (J.S)

EMERGÊNCIA - Marcelo Sgarbossa discursou sobre as enchentes que deixaram diversas vítimas nas cidades do Rio Grande do Sul e a emergência climática. Sgarbossa afirmou que é necessário ter empatia e solidariedade nesse momento, e passar esses ideias para as futuras gerações, para transformar o planeta em um lugar melhor. “Nós estamos muito próximos do 'ponto de não retorno': mesmo tomando atitudes para reduzir o efeito estufa, em breve não será possível reverter o processo”. (VG)

CHUVAS - Tiago Albrecht (Novo) falou sobre a remediação das catástrofes que ocorreram no Interior do estado após as fortes chuvas. O vereador parabenizou o deputado federal do partido Novo, Marcel Van Hattem, pela destinação de R$ 1,5 milhão em emendas impositivas para as cidades mais afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Ele disse também que a primeira dama, Janja, esbanja recurso público, o que chamou de "uma vergonha". Ele também ressaltou que a Associação Gaúcha do Varejo está pedindo o adiamento dos pagamentos de tributos, por conta da catástrofe ocorrida.  (J.S)

TRAGÉDIA - Márcio Bins Ely (PDT) abordou a tragédia causada pelas enchentes e disse que tem recebido doações de todo o Brasil, para ajudar as regiões afetadas. O vereador também comentou a transformação do Acampamento Farroupilha em um acampamento solidário: “Estamos com nosso piquete com as bandeiras a meio mastro, em homenagem póstumas às vítimas da tragédia”, disse. (VG)

PISO - Aldacir Oliboni (PT) afirmou que o recurso previsto para o piso nacional da enfermagem, de cerca de R$ 70 milhões, destinados ao estado, já está no caixa do  município de Porto Alegre há mais de dez dias. O vereador pediu ao secretário municipal de saúde para que apresente a maneira correta de distribuição dos recursos e cobrou o pagamento dos valores retroativos aos profissionais. (J.S)

S
OLIDARIEDADE - Comandante Nádia (PP) exibiu sua solidariedade às vítimas das enchentes no RS. A vereadora relatou que a solidariedade do povo gaúcho e as doações para o local foram de grande ajuda para suprir alguns danos. “Os armazéns, ginásios, estavam lotados de água potável, roupas e alimentos. As pessoas trabalhavam de forma voluntária para amenizar, de alguma forma, aqueles que sofriam com suas perdas”. (VG)

IMORAL - Giovani Culau e Coletivo (PCdoB) considerou perigoso o uso de tragédias de forma política. Culau disse que não há problema em discutir e buscar soluções para essas catástrofes, mas usá-las de forma dúbia, com desinformação, é algo imoral. O vereador citou algumas informações sobre as ações do governo federal em relação às enchentes no estado. “A força tarefa com mais de dez ministérios articulados garantiu botes do Exército e da Marinha, aeronaves, tratores, mais de 450 profissionais das Forças Armadas e um hospital de campanha”, disse Culau.  (J.S)

PUXADINHO - Idenir Cecchim (MDB) disse que a liderança do PT gostaria de ter em seus quadros o PCdoB, afirmando ser um puxadinho. “Eu nunca vi um vereador do PT fazer a defesa, competente, do vereador Culau”, em relação ao comentários do parlamentar sobre o governo federal. Cecchim também afirmou que a oposição faz afirmações desconexas em suas falas. (VG)

AJUDA - Engenheiro Comassetto (PT) lembrou do dia do ataque terrorista às torres gêmeas, ocorrido no dia 11 de setembro de 2001. Ele destacou que a data também marca o golpe e a morte do ex-presidente do Chile, Salvador Allende, que ocorreu há 50 anos. De acordo com Comassetto, as enchentes presenciadas na semana passada vão continuar ocorrendo, por causa da taxa de recorrência. Ele também mostrou um vídeo em que foram apresentadas as ações do governo federal para ajudar as pessoas atingidas pelas enchentes do Rio Grande do Sul. (J.S)

DESINFORMAÇÃO - Jessé Sangalli (Cidadania) afirmou que, na época do governo Bolsonaro, o presidente era acusado pelos acidentes ambientais ocorridos no País, mas, no governo Lula, os problemas ambientais são causados pelas mudanças climáticas. “Esse pessoal utiliza da desinformação para pautar a decisão política”, afirmou Jessé sobre o que chamou de mudança de narrativa. (VG)

MOBILIZAÇÃO - Cláudio Janta (Solidariedade) disse que as centrais sindicais, o seu partido e o sindicato comercial de Porto Alegre fizeram a entrega de diversos kits de higiene ao governo do estado e a algumas cidades. “É um momento em que as pessoas estão precisando da solidariedade e da ajuda do povo nesse momento”, apontou Janta. Ele disse enxergar de forma negativa a politização da tragédia e afirmou que a solidariedade e a mobilização para ajudar as pessoas devem ser o ponto central de todas as ações. (J.S)

CLIMA - Prof. Alex Fraga (PSOL) se pronunciou sobre os casos das enchentes e disse que ainda ocorrerão mais eventos severos como esse no país, relacionados às condições climáticas atuais. “O governador Eduardo Leite não pode dizer que foi pego de surpresa, pois, antes de começar as chuvas potenciais, um dos institutos metereológicos, a Metsul, emitiu um alerta três dias antes das tempestades”, disse o vereador.

SOLIDARIEDADE - Airto Ferronato (PSB) prestou solidariedade aos seus conterrâneos da região do Alto Taquari que sofreram com as enchentes da semana passada. “O que aconteceu foi uma catástrofe sem precedentes, a maior enchente nos últimos 120 anos”, disse o vereador. Ele também lamentou as mortes e as mais de 40 pessoas que ainda estão desaparecidas. (J.S)

Texto

Josué Garcia e Vinicius Goulart (estagiários de Jornalismo)

Edição

João Flores da Cunha (reg. prof. 18241)