Sessão Ordinária / Grande Expediente

Os vereadores da Câmara Municipal de Porto Alegre, durante o período de Grande Expediente da sessão ordinária desta segunda-feira (16/12), trataram dos seguintes temas:

INCÊNDIO - Hamilton Sossmeier (PSC) parabenizou o projeto de replantio de árvores frutíferas, o qual ele disse esperar que não seja trancado pela Câmara. O vereador também relatou um incêndio, que ocorreu no dia 11, próximo à Vila Castelo, no bairro Restinga. Hamilton contou que o fogo foi controlado, mas retornou na madrugada, dificultando os bombeiros da localidade, que estavam sem água no caminhão. Entretanto, segundo Sossmeier, não houve feridos, apesar das nove casas destruídas, mas são necessárias doações de materiais de higiene e construção, uma vez que a alimentação das famílias atingidas já foi providenciada. O parlamentar chamou a atenção sobre locais irregulares onde vivem diversas famílias e isentou o poder público, dizendo que o mesmo “não tem muitas mãos para atender essas demandas”. O vereador pediu a conscientização os cidadãos, para que evitem colocar as suas famílias em locais de risco, mas frisou que o Governo não pode fechar os olhos para essas pessoas.

JUSTIÇA - Idenir Cecchim (MDB) trouxe o caso do ex-vereador e presidente da Câmara de Porto Alegre, Luiz Fernando Záchia, que, segundo Cecchim, teve o “infortúnio de naquela época ser preso e ficar seis anos sendo olhado com desconfiança”. O vereador apontou que não houve denúncia e nem acusação; por isso, a juíza federal responsável pelo caso pediu arquivamento do caso. O líder da bancada do MDB revelou o fato mais emocionante, para ele, neste caso: saber que a mãe de Záchia faleceu sem a confirmação de que o filho era inocente, mesmo a família tendo certeza da falsidade do que era comentado a respeito do então vereador. Cecchim ocupou a tribuna, segundo ele, “para fazer uma justiça” e revelou que Záchia perdoa a quem o acusou politicamente na Câmara, local no qual, para o vereador, o ex-presidente da Casa faz falta.