Plenário

Sessão Ordinária/ Grande Expediente e Comunicações

Nos períodos de Grande Expediente e de Comunicações da sessão desta segunda-feira (14/7), vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes temas:

FINANCEIRA - Any Ortiz (PPS) falou sobre seu projeto de lei que torna obrigatório o conteúdo de educação financeira nas escolas públicas municipais de Porto Alegre. "Tenho focado o meu mandato como vereadora na educação, pois acredito que somente por intermédio dela poderemos mudar os rumos da nossa sociedade", disse. A vereadora afirmou que é preciso tratar a inadimplência dos jovens, a qual chega a 40% da população inadimplente no Estado, como um problema sério, "pois os adolescentes que estão buscando uma colocação no mercado de trabalho precisam aprender a gerir de forma consciente os seus gastos." Any ressaltou que Porto Alegre terá, com o projeto aprovado, a oportunidade de se destacar nacionalmente como uma cidade que "educa seus jovens tanto para o mercado de trabalho quanto para o consumo consciente".(JD)

LIBERAÇÃO - Alceu Brasinha (PTB) falou sobre a Copa do Mundo ocorrida na Capital. "O prefeito José Fortunati e o vice-prefeito Sebastião Melo estão de parabéns pelo trabalho realizado durante a Copa e pelos esforços no sentido de qualificar Porto Alegre", disse. O vereador falou também sobre o projeto de sua autoria que dispõe sobre a liberação da venda de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol. "Se na Copa do Mundo foi possível vender bebidas nos estádios, em outros eventos deve ser possível também", disse. O vereador ressaltou que o seu projeto regulamenta a venda de bebidas antes e depois das partidas, bem como nos intervalos dos jogos. (JD)

ANTENAS - Sofia Cavedon (PT) destacou a importância de ampliar a discussão sobre o projeto que modifica a Lei que trata das Estações de Rádio Base (ERBs) antes da votação, que deverá ocorrer na quarta-feira. “Tivemos longos debates nesta Casa que não foram conclusivos. Me espanta que muitos vereadores aparentem estar convictos de que não há riscos para a saúde, enquanto que professores da Ufrgs estão pedindo prudência, dizendo que é preciso aprofundar o tema e que hoje não temos segurança de que isso não irá prejudicar a população”. Sugeriu a realização de um seminário antes do projeto ser levado à votação. (MM)

ANTENAS II - Idenir Cecchim (PMDB) disse que, ouvindo a vereadora Sofia Cavedon (PT), ficou com a certeza de que todo o movimento feito pela oposição no projeto das ERBs não foi para ajudar a população, mas para postergar a votação e atrasar a vida da população. “Chega. Não se dando por vencida, a vereadora pede um seminário no meio da votação. Isso é para ser tranca-rua. Estão passando do limite”. Ressaltou que o projeto será votado na quarta-feira. “Só vamos parar após o voto. E essa balela que é para cuidar da saúde, não é verdade. São os mesmos que não queriam a construção do anexo do Hospital de Clínicas.” (MM)

ANTENAS III - Clàudio Janta (SDD) afirmou que não culpa a oposição pela demora em votar o projeto que modifica a Lei que trata das ERBs. “A culpa é da base do governo, pois o projeto foi encaminhado pelo Executivo. Se o governo acha que não é prioridade, que retire da pauta. O que não pode é ficar se escondendo do debate”. O vereador garantiu que defende o projeto porque considera que vai melhorar a cobertura de telefonia celular na cidade. Disse, ainda, que se o celular faz mal, também seria preciso proibir as lanchonetes fast-food. “Desse jeito, ou vamos proibir o celular ou então teremos que ter um jeito para que o aparelho funcione. Não posso ter um celular e ser privado de utilizá-lo.” (MM)


Texto: Juliana Demarco (estagiária de Jornalismo)
  Maurício Macedo (reg. prof. 9532)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)