PLENÁRIO

Sessão ordinária / Grande Expediente e Lideranças

  • Movimentação de plenário. Na foto, o vereador Erick Dênil.
    Erick Dênil (PCdoB) (Foto: Júlia Urias/CMPA - Uso público, resguardado o crédito)
  • Movimentação de plenário. Na tribuna, o vereador Tiago Albrecht.
    Tiago Albrecht (Novo) (Foto: Johan de Carvalho/CMPA)

Nos períodos de Grande Expediente e de Lideranças da sessão ordinária da Câmara Municipal de Porto Alegre desta segunda-feira (24/3), os vereadores e as vereadoras de Porto Alegre pautaram os seguintes tópicos:
 

HOMENAGEM - Erick Dênil (PCdoB) celebrou os 103 anos do Partido Comunista do Brasil: “O PCdoB é um dos pilares da nossa história política e já soma mais de 100 anos de resistência e luta, sendo o partido mais antigo da história da política brasileira. Também é o partido mais atacado ao longo desses anos, mas resistiu a duas ditaduras e resiste até os dias atuais”. Ele citou a democracia, a justiça social e o compromisso com as lutas pelos direitos dos trabalhadores como valores do partido ao longo de sua trajetória, além do pioneirismo nas lutas sociais e políticas, contra o racismo, pelo direito das mulheres e pelo direito à saúde universal. “Nos dias atuais, o PCdoB se posiciona pelo fim da escala 6x1, pela redução da jornada de trabalho, pelo combate ao racismo estrutural e às desigualdades e pela defesa do avanço dos direitos dos trabalhadores”, finalizou. (BPA)

 

ANIVERSÁRIO - Giovani Culau e Coletivo (PCdoB) comemorou os 103 anos do PCdoB. “A história do nosso partido é a história de lutadores e lutadoras anônimas, que entregaram muitas vezes literalmente a sua vida na luta pelo Brasil, pela democracia e pelo socialismo. Mais do que a comemoração do aniversário de uma legenda, marcamos aqui que estamos comemorando a organização no Brasil de uma ideia, de um movimento que extrapola as fronteiras desse país.” (LP)
 

INDIGNAÇÃO - Tiago Albrecht (Novo) criticou a prisão de Débora Santos, indiciada por pichar uma estátua na Praça dos Três Poderes com um batom nos atos de 8 de janeiro de 2023. Para expressar sua indignação com o ocorrido, o vereador levou um batom para a tribuna e afirmou: “Este instrumento bélico, perigoso, criminoso, vai fazer com que a mãe de dois filhos, que já está presa sem julgamento, fique 14 anos presa”, ironizou. Ele traçou um paralelo com recente decisão do STJ a respeito do porte de armas de fogo: “Já este instrumento é isento de punição e pode ser usado para garantir o sucesso do tráfico de drogas, pois a Justiça decidiu que arma usada em tráfico de drogas não gera crime por posse ou por porte ilegal.”  (RR)

CRÍTICA - Jonas Reis (PT) repudiou a fala do vereador Tiago Albrecht sobre os atos de 8 de janeiro, afirmando que há uma relativização dos danos ao patrimônio público. Também criticou a ênfase em questões que fogem da alçada do município: “Porto Alegre está com 300% de lotação nas emergências, mas o Partido Novo não fala nada disso. Precisa de 7.000 vagas e eles não falam nada.” (LP)
 

GÊNERO - Hamilton Sossmeier (PODE) condenou a cultura de trotes nas escolas, em especial o trote de “troca de gênero”. “Minha pergunta é: a que, ou a quem, se presta essa atividade? Qual é o conteúdo educativo disso que acabamos de ver? Enquanto isso, em Pernambuco, o Ministério Público instaurou um procedimento administrativo junto à Secretaria da Educação do estado recomendando a fiscalização dos intervalos bíblicos, encontros realizados pelos próprios alunos durante o recreio para lerem a Bíblia”, comparou. (BPA)

RESPOSTA - Natasha Ferreira (PT) respondeu à fala do vereador Hamilton Sossmeier sobre o trote de “troca de gênero” nas escolas. “Aquilo ali não é uma troca de gênero. Quem faz uma discussão de gênero são vocês, quando alimentam a ideia de que rosa é de um gênero e azul é de outro. Vocês criam todas essas perspectivas em cima de crianças. Roupa não tem gênero, então, quando se troca a roupa de uma criança, ninguém está tirando o gênero da criança.” (LP)
 

SAÚDE - Roberto Robaina (PSOL) repreendeu a decisão do Partido Liberal (PL) de indicar Marcelo Borella, que criticou vacinas em suas redes sociais, para ser secretário-adjunto da Saúde. “Esse Marcelo Borella não tem nenhuma qualificação para trabalhar na saúde. O sujeito que o prefeito Melo ia escolher para o segundo nome da Secretaria de Saúde – para atender os interesses do PL, que já tem um enorme poder na Prefeitura de Porto Alegre – é um sujeito antivacina. Uma vergonha, um absurdo completo. Felizmente, pelo que sei, o Melo voltou atrás.” (RR)
 

VERBAS - Fernanda Barth (PL) afirmou que acordou com deputados federais a destinação de cerca de R$ 1 milhão para obras no Hospital de Pronto Socorro (HPS), além de recursos federais para a ampliação do programa de hortas e restaurantes comunitários e para práticas integrativas complementares da área da saúde, entre recursos para institutos sociais. Também narrou a visita à embaixada de Israel, onde foi sugerida a implementação de um programa de cooperação para agricultura de precisão e para agricultura familiar na Capital, em parceria com a embaixada. (BPA)

Texto

Brenda Andrade, Laura Paim e Renata Rosa (estagiárias de Jornalismo)

Edição

João Flores da Cunha (reg. prof. 18241)