Sessão ordinária / Lideranças

Na tarde desta quarta-feira (2/12), em sessão ordinária, vereadores e vereadoras da Câmara Municipal de Porto Alegre fizeram os seguintes pronunciamentos em período de Liderança:

 

IMESF - Aldacir Oliboni (PT) disse ter feito um apelo na reunião de líderes sobre a importância da votação do projeto de lei do IMESF que está na ordem do dia de hoje. “Houve sensibilidade e acordo da votação, mas agora vejo apelo do presidente para que esse projeto possa ser votado amanhã.” Falou que amanhã ocorrerá uma reunião muito importante com o novo prefeito eleito e que espera que esse assunto possa ser encaminhado. “Nós não queremos que um serviço tão importante para a cidade seja extinto. Declino a possibilidade real e concreta de que a votação aconteça amanhã mesmo, e que isso também garanta o emprego desses servidores e a continuidade do programa.” (LMN)

 

CORREÇÃO - Roberto Robaina (PSol) usou a palavra para esclarecer um tema importante corrigindo o vereador Aldacir Oliboni (PT) a respeito da ideia do prefeito Marchezan de começar as demissões no próximo dia 4. “Entrei na justiça no primeiro turno, pois no meu ponto de vista Marchezan não poderia fazer transferências nem demissões em período eleitoral. A lei defende os funcionários do IMESF. O período eleitoral vai até a posse do novo prefeito, e precisamos discutir isso com o novo prefeito Sebastião Melo.” Finalizou concordando com a votação amanhã e frisou a importância da discussão sobre o assunto com o novo prefeito Sebastião Melo. (LMN)

 

PROJETOS - Adeli Sell (PT) falou sobre o pacote de projetos trazidos pelo prefeito Marchezan e acha que, pela grande renovação da Casa nas eleições, todos os projetos devem ser rejeitados. “Temos que encerrar o ano com serenidade e não podemos nos submeter a esse tipo de pressão do Marchezan. Haverá muitos miguelitos pela estrada nesses próximos dias para que Melo assuma o Paço Municipal.” Trouxe também o assunto dos terrenos doados ao Internacional. “Essas doações devem guardar o interesse público e devem ter uma finalidade. Quem recebeu a doação não pode vender sua parte para terceiros. Não entro nem na discussão urbanística, mas sim sobre o direito público brasileiro.” Concluiu dizendo que está na linha de frente para que a justiça derrube essa barbaridade. (LMN)

 

COMÉRCIO - Lourdes Sprenger (MDB) falou sobre a reclamação dos donos de restaurante com o fechamento e estabelecimento de novos horários de funcionamento e sobre o litoral, que depende para a sua sobrevivência econômica do movimento do verão. “Isso vai resultar em outra parcela de pessoas desempregadas e de estabelecimentos fechados.” Falou também sobre a compra de leitos com o recurso federal que veio para dar estabilidade na área da saúde. “Se o hospital de campanha tivesse sido feito, não estaríamos nessa situação tão difícil agora. Recebemos mensagens de desespero por falta de emprego e de recursos para pagar as despesas mínimas.” (LMN)

RESTRIÇÕES - Felipe Camozzato (Novo) caracterizou como “muito essencial” a fala da vereadora Lourdes Sprenger (MDB) sobre o retorno das restrições logo após o processo eleitoral. Observou que “com campanhas na rua, eleitores fazendo seu papel de ir votar, nas escolas não havia medidor de temperaturas e outras restrições que haviam aos estabelecimentos”. O vereador afirmou que “se aceitaram as restrições para preparar o sistema de saúde” e aponta que houve uma mudança no discurso do governo, quando se sinalizou que as restrições se estenderiam até obter-se a vacina. “Tivemos tempo mais do que suficiente para preparar o sistema de saúde. Passado o segundo turno, se voltam as medidas restritivas”. Sobre o projeto do IMESF, Camozzato propôs uma mesa de diálogo para decidir como “dar continuidade com esse serviço essencial para a população”, pois é “muito importante e é interesse de todos os vereadores acompanharem de perto”. (RF)