Plenário

Sessão Ordinária / Lideranças

No período destinado às comunicações de lideranças, na sessão ordinária desta quarta-feira (9/12), os vereadores discutiram os seguintes assuntos:

GOLPE - Jussara Cony (PCdoB) falou sobre a suspensão do processo de pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. "Defender os partidos é defender a democracia. O PCdoB luta pela liberdade de ir e vir e valoriza a legalidade democrática", disse. Segundo Jussara, o partido repudia a posição do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. "Para nós, este impeachment é golpe. Cunha é o principal rival da população brasileira." (CPA)

MORMO - Lourdes Sprenger (PMDB) citou as doenças reincidentes no interior Estado, que afetam especificamente cavalos, denominada mormo. Conforme destacou a vereadora, quando o animal é constatado com a doença, o local onde vive deve ser evacuado e o cavalo sacrificado. "Por um descuido sanitário, esta doença voltou ao nosso Estado. Estes eventos onde reúnem-se cavalos de diferentes locais do Brasil são a principal causa da volta desta doença." Lourdes salientou que o secretário estadual da Agricultura iniciou uma investigação, para que o problema seja solucionado e demais animais não saiam prejudicados. (CPA)

CIGARRO - Airto Ferronato (PSB) falou sobre as novas regras para servidores e trabalhadores fumantes da Câmara Municipal da Capital. "Não vão me mandar fumar na chuva nem no sol de 40ºC. A Câmara deve fornecer um espaço destinado aos fumantes que trabalham aqui." (CPA)

FUMO - Bernardino Vendruscolo (PROS) rebateu o discurso do colega Airto Ferronato."Eu represento aqueles que não fumam. E não podemos ser obrigados a respirar aquela fumaça, muitas vezes incomodativa." Vendruscolo destacou que a regra é válida e deve ser cumprida, para que haja respeito entre as pessoas. "Tenho total compreensão pelos fumantes. Vocês podem lutar pelos seus direitos, assim como aquelas pessoas que não são a favor do cigarro." (CPA)

MAPA - Fernanda Melchionna (PSOL) agradeceu a todos que apoiaram a iniciativa do Mapa dos Direitos Humanos, apresentado na noite de ontem. "Quero falar da importância deste instrumento para Porto Alegre porque buscamos fazer um debate colocando em pauta o tema da desigualdade na Capital", disse. A vereadora destacou que, a cada dois dias, um adolescentes morre em Porto Alegre e este fato não pode ser colocado como algo normal. "O povo pobre foi jogado para as periferias e lá nós vemos as áreas que mais sofrem com a falta de políticas públicas", ressaltou. Para Fernanda, a situação do sistema carcerário é outro tema de debate sobre os direitos humanos e que deve ser lembrado pelo poder público para que não tenha a sua atuação na sociedade sucateada e mal sucedida. (JD)

LEGALIDADE - Engenheiro Comassetto (PT) questionou a quem interessa a desestabilidade econômica e social do Brasil. "Ao PT isto não interessa, e temos em nossa história a afirmação da democracia no contexto social em que vivemos", disse. O vereador destacou que é inconcebível que alguns deputados assumam a postura do oportunismo e queiram que a presidenta Dilma Rousseff caia do seu posto. "Quero cumprimentar aqueles que são contra o golpe que estão querendo dar no país e fico feliz que o Supremo Tribunal Federal não tenha compactuado com o impeachment da presidenta", ressaltou. (JD) 

DIREITOS - Marcio Bins Ely (PDT) afirmou que as pautas estão acumulando na Câmara Municipal e deveriam ser logo debatidas e votadas. "Faço uma saudação a todos os grupos que se organizam e vem aqui para a Casa reivindicar os seus direitos e digo ainda que fico feliz em ver que os segmentos da sociedade estão mobilizados para adquirir suas pautas", disse. O vereador ressaltou que não se pode fechar as portas para nenhum debate de interesse da sociedade e que os projetos de lei deveriam ser votados mais rapidamente, sem trâmites burocráticos e demorados. "O pessoal vem aqui para a Câmara e quase sempre as pautas são adiadas. Eles voltam e as pautas são adiadas novamente. Assim não é possível exercer a democracia e a política", destacou. (JD)


Texto: Clara Porto Alegre (estagiária de Jornalismo)
          Juliana Demarco (estagiária de Jornalismo)  
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)