Plenário

Sessão Ordinária / Lideranças

  • Vereador Aldacir Oliboni na tribuna
    Vereador Aldacir Oliboni (PT) (Foto: Ederson Nunes/CMPA)
  • Vereadora Bruna Rodrigues
    Vereadora Bruna Rodrigues (PCdoB) (Foto: Ederson Nunes/CMPA)

Durante o período de Lideranças, na sessão ordinária híbrida desta segunda-feira (5/7), os vereadores e vereadoras trataram dos seguintes temas:

BOLSONARISTA - Pedro Ruas (PSOL) diz que, no final do ano passado, “o prefeito se declarou bolsonarista” e, durante sua gestão, “tentou fazer uma desvinculação”. Citou os “ataques brutais à Procempa” e “a questão dos servidores” e “da Carris”, episódios em que o prefeito procurou “mostrar uma face de gestor”. Afirma que Sebastião Melo deseja que o MDB não lance candidato à Presidência da República e declare apoio a Jair Bolsonaro, que “incentiva o desmatamento” e “nega a existência da covid-19”. Criticou os eventos promovidos pelo presidente e seus apoiadores e afirma que Melo aplica a “cartilha de ataque ao servidor público” em Porto Alegre. Frisou que houve “protestos gigantescos” no mundo contra Bolsonaro e pediu para que “não confundam o antigo vereador Melo com o atual prefeito bolsonarista”. (RF)

VACINAS - Aldacir Oliboni (PT) disse que, neste final de semana, “houve um aumento significativo de participantes” nos atos contra o governo federal. Sugeriu ao presidente Jair Bolsonaro que renunciasse; caso contrário, deveria acontecer o impeachment, pois “a corrupção está em todo o seu governo”. Denuncia que, em Porto Alegre e outras cidades do Rio Grande do Sul, “foi feita uma imunização aos cidadãos com vacinas vencidas”. Encaminhou à Cosmam para que se convoque o prefeito Sebastião Melo e o secretário municipal de Saúde, Mauro Sparta, a fim de que se manifestem acerca desse tema. Pediu explicações à Procuradoria da Câmara, pois apontou irregularidades nos projetos de lei enviados pelo Executivo da Capital à Câmara. “Cuidado para não recebermos projetos confusos, uma vez que não foi votado o projeto original do Previmpa.” (RF)

RODOVIÁRIOS - Karen Santos (PSOL) relatou que há atraso de salários dos rodoviários, “tanto da Carris quanto da empresa privada”. Criticou a “agenda de retrocessos” do governo Melo, pediu novo processo de licitação para o transporte coletivo, auditoria, transporte competitivo aos aplicativos. “Os rodoviários vão receber R$ 600, sem perspectiva do pagamento da segunda parcela do seu salário. A alternativa, para manter o lucro, é sobretaxar a população.” Afirmou que não se pode mais permitir irregularidades no sistema. Segundo Karen, “transporte público e saneamento são os principais problemas da cidade”, e são necessárias “novas alternativas” e “enfrentar os privilégios da ATP, que é quem dá as cartas no transporte coletivo”. Apontou que a Câmara e o Executivo “estão sendo omissos”, insinuando que os vereadores “tem que ter noção daquilo que estão votando”. (RF)

CRIANÇAS - Bruna Rodrigues (PCdoB) aponta que alguns vereadores “têm problemas quando o que é divergente vem ocupar a tribuna”. Trouxe ao Plenário a situação de crianças que ocupam as sinaleiras da Capital, ressaltando as dificuldades do Conselho Tutelar, que, “desestruturado, não consegue encaminhar famílias em situação de vulnerabilidade”. Segundo Bruna, “se a rede de assistência social não acolher as famílias, as crianças não sairão das sinaleiras”. A vereadora criticou a “romantização de que os bancos das escolas estejam vazios”, enfatizou que o “trabalho infantil cresceu 178%” em Porto Alegre durante a pandemia. “Ano passado eram 120, hoje 334 crianças identificadas em situação de trabalho infantil.” Defendeu disponibilização da merenda escolar para os estudantes e diz que é necessário pensar projetos “para recuperar a saúde econômica das pessoas e não do governo”. (RF)

Texto

Rian Ferreira (estagiário de Jornalismo)

Edição

Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)