Sessão ordinária / Lideranças
Nos discursos de Lideranças da sessão ordinária desta segunda-feira (04/12), vereadores e vereadoras de Porto Alegre trataram sobre os seguintes temas:
VERBA - Mari Pimentel (NOVO) discutiu sobre o destino da verba orçamentária do município, falando que é necessário ter prioridade sobre quais pautas são realmente relevantes na cidade e quais merecem receber mais investimento. “Temos aqui a mobilização das pessoas das ilhas, que estão mobilizadas diante de uma tragédia, mas também diante de um silêncio que se estende por anos”, afirmou a vereadora, sobre uma das suas prioridades de destino da verba. (V.G)
REDUÇÃO - Aldacir Oliboni (PT) comentou sobre o projeto que prevê a redução de salários e o tempo de serviço de alguns servidores. Oliboni falou também sobre a peça orçamentária, que possui centenas de emendas, e que muitas delas trabalham com serviços que são obrigação do poder público. Como a falta de vagas na educação infantil e a melhoria de remuneração dos servidores das escolas. (EB)
AJUDA - Pedro Ruas (PSOL) disse que o PSOL é um partido que possui um compromisso histórico com o trabalhador. “E, nesse momento, esse compromisso é dirigido diretamente a vocês (servidores da Guarda Municipal acompanhando a sessão) que são o alvo do nosso compromisso”, disse. Para ele, o prefeito da Capital não tem compromisso com a situação do trabalho dos municipários. (J.S)
DÍVIDA - Jonas Reis (PT) falou que ainda há uma dívida de mais de 30% dos salários dos servidores públicos e essa pauta não na verba orçamentária do município. “Teremos que votar um orçamento vergonhoso. A Secretaria de Parcerias saltou de R$ 7 milhões em 2022 para R$ 14 milhões, uma secretaria que não agrega nada à cidade”, criticou o vereador. (V.G)
DEMANDAS - Giovani Culau e Coletivo (PCdoB) disse que o orçamento que será votado hoje diz respeito ao prefeito Sebastião Melo (MDB) e como ele enxerga a cidade e todas as demandas que ela possui. Segundo Culau, aumentou a população em situação de rua e também aumentou a ocupação de casas vazias. São previstas ainda a redução de 52% de verbas para a população negra, e para o sistema de prevenção às cheias estão previstos apenas R$ 4 mil. (EB)