PLENÁRIO

Sessão ordinária / Lideranças

  • Movimentação de plenário. Na tribuna, a vereadora Biga Pereira.
    Movimentação de plenário. Na tribuna, a vereadora Biga Pereira (Foto: Ana Terra Firmino/CMPA)
  • Movimentação de plenário. Na tribuna, o vereador Alvoni Medina.
    Movimentação de plenário. Na tribuna, o vereador Alvoni Medina (Foto: Ana Terra Firmino/CMPA)

No período de Lideranças da sessão ordinária desta quarta-feira (25/09), os vereadores e as vereadoras de Porto Alegre discursaram sobre as seguintes pautas:

CRÍTICA - Jonas Reis (PT) criticou a gestão do prefeito Sebastião Melo pelo caso de falhas em contratos da Prefeitura com Parcerias Públicos Privadas (PPPs) na área da saúde, apontados por um relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS). “Olha que curioso, falta de transparência no governo Melo. Como assim num governo tão limpinho em que o secretário Alexandre Borck, presidente do MDB, foi afastado de exercer cargo público. Em que a secretária Sônia Rosa foi para a cadeia. Em que as assessoras Mabel e Michelle foram para a cadeia?”, ironizou. Ele questionou a falta de verba para a saúde, quando os recursos são destinados às PPPs de forma irregular causando prejuízos ao caixa público municipal. (BPA)

ELEIÇÕES - Fernanda Barth (PL) fez observações sobre o desempenho da candidata à prefeitura Maria do Rosário (PT) nas pesquisas. “Historicamente, eu que estudo isso, a esquerda tem de 30% a 32% dos votos em Porto Alegre. Tem que ser muito ruim para estar com 21,2%, porque é a pior candidata que eles poderiam ter escolhido. Mesmo não sendo de esquerda, olho em volta e vejo vários outros nomes que têm mais capacidade”, afirmou. A vereadora também demonstrou interesse em apoiar a reeleição de Sebastião Melo (MDB). “O Melo está com 52,8% na última pesquisa, isso dá vitória no primeiro turno. Vamos unir forças para fazer isso acontecer e mostrar o trabalho que esta prefeitura fez”.  (RR)

HOMENAGEM - Alvoni Medina (Republicanos) homenageou os 85 anos da instituição Educandário São João Batista, instituição filantrópica que se dedica ao auxílio e cuidado de crianças com deficiência. “Quero parabenizar o presidente Ronaldo Leite, que tem feito um excelente trabalho à frente dessa entidade valorosa e parabenizar a todos que fazem parte dessa instituição que dão assistência, cuidam e ajudam a promover o bem-estar de todas as crianças que ali são atendidas”, destacou. (LP)

TRÂNSITO - Biga Pereira (PCdoB) pediu atenção da EPTC para adicionar fiscalização na Estrada do Barro Vermelho, na Restinga. “Nessa rua já aconteceram inúmeros acidentes. Já foi solicitado várias vezes à EPTC para que colocassem quebra-molas na estrada, mas não foi atendido”, afirmou. Ela ainda complementou criticando a gestão do atual prefeito e dos vereadores por não tomarem providências sobre a Unidade Básica de Saúde que atua na Lomba do Pinheiro, em frente a um cemitério. (BPA)

FISCALIZAÇÃO - Karen Santos (PSOL) informou que um relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) identificou déficit de R$ 19 milhões em contratos municipais vinculados à saúde. “É função do Legislativo fiscalizar os contratos, secretarias e fiscalização de políticas públicas e é muito difícil fiscalizar esse governo. Estamos no meio de um processo eleitoral e recebemos este relatório”, apontou. Por fim, criticou a terceirização de serviços implementada pela Prefeitura. “Cada vez mais fica nítido o setor privado gerindo a máquina pública. A terceirização é uma lógica de sucateamento, de precarização e de corrupção e é importante destacar que é uma opção dos gestores”, disse. (RR)

CORRUPÇÃO - Aldacir Oliboni (PT) também repreendeu a gestão de Melo e pontuou que as obras do atual gestor são, em grande maioria, negativas. “A não manutenção das bombas, das comportas. Um ano atrás teve enchentes. E vários indícios de corrupção no seu governo”, declarou. Ele questionou qual a proposta para o governo nos próximos quatro anos e denunciou os casos de corrupção ao longo do mandato e descaso com as mais diversas áreas da cidade. “Os escândalos são maiores do que suas obras”, finalizou.  (BPA)

VANDALISMO - Tiago Albrecht (NOVO) afirmou que vandalizaram o escritório da bancada do partido NOVO com adesivos que fazem alusão a críticas ao espectro político da direita e solicitou acesso às câmeras de segurança da Casa para identificar quem foi. “Vandalizaram a porta da nossa bancada. Mas, simbolicamente a cidade tem feito isso aqui com a chapa que os adesivos representam: jogar fora, porque é o que merece essa ideologia que quer o atraso, trazer corrupção e o que há de mais podre no mundo”, criticou. (RR)

CONFLITO - Moisés Barbosa (PSDB) comentou sobre os “maus políticos”, que depravam as bandeiras de vento, conhecidas como wind banners, de candidatos oponentes. “São equipes quebrando pedras de colegas, entortando ferros de outros, roubando panos, tirando e recolhendo o que não é seu”, explicou. Ele denunciou uma briga entre equipes de dois candidatos que terminou em uma tentativa de esfaqueamento e questionou qual o tipo de vereadores o município terá a partir deste exemplo. (BPA)

APROPRIAÇÃO - Comandante Nádia (PL) disse que a esquerda brasileira se apropria de pautas dos direitos das mulheres, mas não toma medidas concretas, citando como exemplo os assédios sofridos pela ministra Anielle Franco e a ex-secretária de políticas públicas, Ariane Leitão. “São os próprios que defendem as mulheres, falam sobre violência doméstica, mas quando a ministra Anielle Franco foi fortemente assediada pelo ministro dos Direitos Humanos, nada aconteceu além de um silêncio ensurdecedor. Eu não vi a procuradora da mulher da Casa falar a respeito da companheira ministra da Igualdade Racial que foi atacada, mas gritam por Marielle Franco”, afirmou. (RR)

IMPOSTOS - Claudio Janta (Solidariedade) contestou a afirmativa da revista do Instituto Cultural Floresta sobre a necessidade de redução do papel do Estado e a lista de vereadores que votaram contra ou a favor do aumento de impostos. “Ali não fala onde o Estado tem que ser reduzido. Isso pode ser diminuir o número de escolas públicas, pode ser fazer a famosa Parceria Público Privada na saúde, na educação. Mas o que mais me chama atenção é que no item 7 afirmam que as pessoas devem votar contra o aumento de impostos, só que nessa revista tem dois membros desta Casa que votaram no aumento do IPTU e têm outros vereadores que votaram e não estão na revista”, ponderou. (BPA)

Texto

Brenda Andrade, Laura Paim e Renata Rosa (estagiários de Jornalismo)

Edição

Andressa de Bem e Canto (reg. prof. 20625)